Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Nos bastidores de Brasília líderes partidários ficaram desconfortáveis
em aprovar o de reajuste bilionário para o funcionalismo federal,
Executivo, Judiciário, Legislativo e Ministério Público. Conforme o
Estadão, alguns parlamentares criticaram a falta de "timing" do governo
de Michel Temer para pedir apoio ao tema, já que há uma semana estava
pedindo apoio para votar o déficit fiscal no valor de R$ 170,5 bilhões
(que foi aprovado) e no mesmo dia votou a prorrogação da Desvinculação
de Receitas da União (DRU). O impacto do reajuste é de R$ 58 bilhões até
2019.
Para alguns líderes, a aprovação do reajuste contradiz
o discurso em defesa do ajuste fiscal sustentado pelo governo Temer. “O
problema foi a falta de oportunidade. Ele podia ter esperado mais. Não
dava para mandar um pacotão desses praticamente no dia anterior à
votação da autorização para rombo de R$ 170 bilhões", afirmou um líder
de um partido com cargos no governo, ao Estadão. "Sinceramente, não
entendi por que votar tantos projetos a toque de caixa", disse outra
liderança.
Na reunião com o líder do governo, deputado André Moura (PSCSE),
muitos deputados aliados questionaram o parlamentar sergipano do porquê
da votação dos reajustes. "Ele só repetia: o Michel está pedindo", conta
outro líder aliado. Na hora da votação, algumas lideranças não
conseguiam esconder o desconforto e a pressão de suas bancadas contra a
matéria.
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