O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi indiciado pela
Polícia Federal em mais um desdobramento da Operação Zelotes, que
investiga a compra de decisões Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais (Carf). A assessoria do Bradesco confirma o indiciamento. O
banco informou que vai distribuir um informe a respeito ainda nesta
tarde. Ao site de VEJA, a assessoria de imprensa do Ministério Público
Federal (MPF) do Distrito Federal confirmou que recebeu o inquérito
elaborado pela polícia relativo ao Bradesco nesta terça-feira. O
documento pede o indiciamento do presidente do Bradesco e de outras nove
pessoas investigadas na Zelotes. O próximo passo será a apresentação de
uma denúncia à Justiça Federal. As apurações mostraram que o grupo
suspeito de corromper integrantes do Carf conversou com executivos do
banco sobre um "contrato" para anular um débito de 3 bilhões de reais
com a Receita Federal, segundo informações do jornal O Estado de S.
Paulo. Em relatório, a PF já havia apontado que Trabuco e outros dois
executivos da instituição se encontraram com emissários da organização
criminosa para discutir a atuação no órgão. Os indiciamentos são pelos
crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, organização
criminosa e lavagem de dinheiro. Uma fonte a par do assunto disse à
Reuters, sob condição de anonimato, que o vice-presidente do Bradesco
Domingos Figueiredo Abreu e o diretor financeiro do banco, Luiz Carlos
Angelotti, também teriam sido indiciados pela PF. O MPF não soube
informar imediatamente por quais crimes a PF indiciou Trabuco e se havia
outros funcionários do banco indiciados. (Veja)
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