Mauro Santayana
Estratégica, filosófica e taticamente, o campo da esquerda tem que ficar sempre – nem que seja apenas pelo silêncio ou por meio do cuidadoso estabelecimento de seu discurso e intervenções – até por uma questão de princípios, contra a Operação Lava-Jato.
Ele não pode discordar dela quando as prisões arbitrárias, as acusações rasteiras, os vazamentos propositais, as penas injustas, as conduções coercitivas, humilham, atingem ou ameaçam Lula, Dilma, Vaccari, José Dirceu, e ficar a favor, quando interessa, querendo utilizá-la, como fizeram contra o PT, para tentar ficar bem com uma parte da opinião pública manipulada e ignorante e para atingir figuras adversárias de outros partidos.
Em razão de haver gente presa injustamente de um lado, não se pode defender que se prenda de supetão gente do outro lado, de olho apenas na repercussão momentânea do fato, sem rigorosa análise do que realmente está ocorrendo e sem respeito ao amplo direito de defesa.
CRIMINALIZAÇÃO
É preciso entender que o movimento permanente de criminalização da política e o nivelamento por baixo de todos os partidos e homens públicos, frente à “justiça” e à população, não favorece, por si só, à Democracia, e só pode fortalecer, pelo contrário, ao Fascismo, que continua brilhando, estelar e faceiro, e sendo profusamente incensado, a cada semana, a cada dia, a cada novo episódio da “novela” política brasileira, pela mesma parcela da mídia conservadora e entreguista de sempre.
Não se pode aceitar passivamente, quando não, ansiosamente, ser pautado apenas pela imprensa e pelas circunstâncias.
JUDICIALIZAÇÃO
Ao legitimar, indireta e ruidosamente, em alguns casos, a Operação Lava-Jato, o campo que se declara socialista e nacionalista não poderá se colocar contra ela, publicamente, quando for retomado o processo de massacre contra seus próprios membros e lideranças – que continua em curso, não se iludam – sob pena de ser desmoralizado pela mesma mídia, que continua armando-lhe bem pensadas esparrelas e manipulando-o descaradamente.
Não se pode entrar no jogo da judicialização da política, porque nessa modalidade ainda não oficialmente olímpica, a direita é especialista e várias vezes “medalhista”.
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Estratégica, filosófica e taticamente, o campo da esquerda tem que ficar sempre – nem que seja apenas pelo silêncio ou por meio do cuidadoso estabelecimento de seu discurso e intervenções – até por uma questão de princípios, contra a Operação Lava-Jato.
Ele não pode discordar dela quando as prisões arbitrárias, as acusações rasteiras, os vazamentos propositais, as penas injustas, as conduções coercitivas, humilham, atingem ou ameaçam Lula, Dilma, Vaccari, José Dirceu, e ficar a favor, quando interessa, querendo utilizá-la, como fizeram contra o PT, para tentar ficar bem com uma parte da opinião pública manipulada e ignorante e para atingir figuras adversárias de outros partidos.
Em razão de haver gente presa injustamente de um lado, não se pode defender que se prenda de supetão gente do outro lado, de olho apenas na repercussão momentânea do fato, sem rigorosa análise do que realmente está ocorrendo e sem respeito ao amplo direito de defesa.
CRIMINALIZAÇÃO
É preciso entender que o movimento permanente de criminalização da política e o nivelamento por baixo de todos os partidos e homens públicos, frente à “justiça” e à população, não favorece, por si só, à Democracia, e só pode fortalecer, pelo contrário, ao Fascismo, que continua brilhando, estelar e faceiro, e sendo profusamente incensado, a cada semana, a cada dia, a cada novo episódio da “novela” política brasileira, pela mesma parcela da mídia conservadora e entreguista de sempre.
Não se pode aceitar passivamente, quando não, ansiosamente, ser pautado apenas pela imprensa e pelas circunstâncias.
JUDICIALIZAÇÃO
Ao legitimar, indireta e ruidosamente, em alguns casos, a Operação Lava-Jato, o campo que se declara socialista e nacionalista não poderá se colocar contra ela, publicamente, quando for retomado o processo de massacre contra seus próprios membros e lideranças – que continua em curso, não se iludam – sob pena de ser desmoralizado pela mesma mídia, que continua armando-lhe bem pensadas esparrelas e manipulando-o descaradamente.
Não se pode entrar no jogo da judicialização da política, porque nessa modalidade ainda não oficialmente olímpica, a direita é especialista e várias vezes “medalhista”.
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