Folha
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta terça-feira (26) que a direção nacional do partido “não deve se opor” ao ingresso de tucanos em um eventual governo de Michel Temer. Ele ressaltou, no entanto, que a ocupação de cargos não é prioridade do partido, que condicionará o apoio a Temer à adesão do vice a uma agenda, com cerca de 12 propostas, de “salvação nacional”.
Aécio externou sua posição de forma mais contundente após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dizer em entrevista à Folha que a sigla não poderia se furtar a ajudar uma administração capitaneada por Temer. Hoje, o PSDB tem dois quadros cotados para ministérios em uma gestão do peemedebista: o senador José Serra e a deputada paulista Mara Gabrilli, que se reuniu esta terça-feira com Temer e está cotada para a Secretaria de Direitos Humanos.
LICENCIAR-SE?
As posições de Aécio e de FHC ocorrem no momento em que uma ala do tucanato ligada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, prega que tucanos que desejam integrar o governo Temer se licenciem do partido.
O conflito interno acabou prejudicando as negociações em torno da indicação de Serra para o Ministério da Fazenda, para o qual ele era cotado. Agora, o tucano lidera as apostas para a Educação.
“Há um disposição clara do PSDB de contribuir para a superação da crise e faremos isso sugerindo uma agenda emergencial para o país”, afirmou Aécio.
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