Depois de esquentar o mercado na estreia, a Fiat Toro abre caminho para alterações em cima da mesma base, como a cabine simples ou a versão SUV
Com esse sucesso, aumentam as chances de a Toro gerar os primeiros filhotes. É bom para aumentar a participação da Fiat no mercado, melhor ainda para diluir os custos de desenvolvimento, que no caso de um carro feito do zero pode custar US$ 1 bilhão.
Para isso, ela passaria por duas grandes mudanças. A primeira seria o alongamento da caçamba, que hoje comporta 820 litros de volume (e 1 tonelada de carga nas versões a diesel). Sem os bancos traseiros, esse volume poderia quase ser duplicado. Como comparação, a Strada tem na versão cabine simples um espaço para 1.220 litros, enquanto a dupla leva apenas 680. Ou seja, há a possibilidade de 80% mais de espaço - mas para aumentar o peso suportado, mais modificações seriam necessárias.
A segunda alteração seria na adequação da picape para pegar no batente. Veja o rack que há no teto. Na cabine simples, a capota é muito curta, o que tornariam as duas barras longitudinais pequenas demais, deixando-as sem função e visualmente estranhas. Nesse caso, haveria uma espécie de santantônio que desce do teto e se liga à borda da caçamba. A função desse conjunto não é só estética. Serve tanto para ajudar na amarração da carga como para o usuário apoiar algum material que exceda a caçamba sem perigo de arranhar a pintura. Por isso, a maior parte da peça seria pintada de preto e, provavelmente, revestida de plástico de alta resistência.
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