Manifestação passou por avenidas até chegar à Praça de Maio.
Protesto coincide com a visita do presidente francês François Hollande.
Manifestantes
protestam contra demissões no setor público na Praça de Maio, em frente
à Casa Rosada, nesta quarta-feira (24) em Buenos Aires (Foto: EITAN
ABRAMOVICH / AFP)
A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), com 240 mil afiliados em todo o país, organizou a jornada de protestos a qual aderiram os dois setores em que se divide a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), junto a partidos de esquerda, segundo comprovou um jornalista da agência France Presse.
A mobilização por avenidas até a Praça de Maio desafiou o novo protocolo governamental de segurança, que oferece cinco minutos até tirar das ruas aqueles que se manifestam sem permissão, antes de iniciar uma repressão.
A majoritária Confederação Geral do Trabalho (CGT, peronista) não participou dos protestos.
A concentração na Praça de Maio coincide com a visita oficial do presidente francês François Hollande a Buenos Aires.
Segundo relatório divulgado em janeiro pelo Observatório do Direito Social (ODS), que é ligado à Central de Trabalhadores da Argentina, mais de 18,6 mil funcionários públicos foram demitidos ou receberam anúncio de demissão ou de não renovação do contrato depois que o governo Macri publicou um decreto no qual pediu a “revisão” dos contratos e dos processos de concurso e seleção de funcionários públicos da administração nacional.
Manifestantes protestam nesta quarta-feira (24) contra demissões no governo Macri na Argentina (Foto: EITAN ABRAMOVICH / AFP)
Em
primeira greve de trabalhadores públicos no governo Macri,
manifestantes vão ás ruas nesta quarta-feira (24) para protestar contra
demissões (Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko)
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