segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Documentos mostram que o triplex pertencia mesmo a Lula


http://assets.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2014/12/Captura-de-Tela-2014-12-16-%C3%A0s-11.27.15.pngJulia Chaib
Correio Braziliense
A oposição e aliados de Luiz Inácio Lula da Silva subiram o tom diante de novas suspeitas levantadas sobre o nebuloso negócio envolvendo o ex-presidente e a construtora OAS em torno do tríplex 164-A do condomínio Solaris, no Guarujá (SP). Termos de adesão para a compra de apartamentos no empreendimento mostram que os compradores sabiam já no ato de assinatura do documento qual unidade estavam adquirindo, o que contrasta com a defesa apresentada pelo ex-presidente.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que Lula é “o retrato do PT, partido envolvido em corrupção”. O ex-presidente respondeu em seguida, sugerindo que o tucano “explicasse os desvios nas obras do metrô e na merenda escolar”.
Lula e a mulher foram intimados a depor para explicar as denúncias em 17 de fevereiro.
NÚMERO DO APARTAMENTO
Reportagens publicadas pela revista IstoÉ e pelo jornal O Globo informam que dois termos de adesão ao Solaris comprovam que o número de cada apartamento estava disposto nos registros iniciais da venda, ou seja, quem comprava um espaço no condomínio sabia as características da unidade que iria comprar e o número do apartamento.
O empreendimento era administrado pela Cooperativa dos Bancários (Bancoop), dirigida pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, mas, após a falência da entidade, a administração foi repassada à OAS.
Ao Ministério Público, testemunhas relataram terem visto o ex-presidente e sua família visitando o tríplex 164-A.
NÃO EXISTIA TAL COTA
Diante da suspeita da Promotoria Criminal de São Paulo, de que Lula e Marisa teriam ocultado a propriedade do tríplex 164-A, a defesa do casal alegou que eles haviam obtido apenas uma “cota de participação referente a um apartamento”, o que não significa ser dono do imóvel.
À Justiça, um zelador, um porteiro e um sócio da OAS afirmaram que Lula, a mulher e o filho Fábio Luís visitaram o apartamento. Numa das visitas, dona Marisa Letícia estava acompanhada do ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão por corrupção em contratos da Petrobras. A empresa teria pagado por uma reforma no imóvel, no valor de R$ 770 mil.
D. Marisa acabou envolvida

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