domingo, 28 de fevereiro de 2016

Cineasta mineiro realiza oficina do gênero de ficção em Macapá


Atividades acontecem no Conselho de Cultura, no Centro de Macapá.
Oficina faz parte de programa de apoio ao desenvolvimento do audiovisual.

Carlos Alberto JrDo G1 AP
oficina, cinema, guilherme fiúza, macapá, amapá (Foto: Carlos Alberto Jr/G1)Oficina de ficção ocorreu em Macapá
(Foto: Carlos Alberto Jr/G1)
Com vasta experiência em projetos de captação de recursos, o cineasta mineiro Guilherme Fiúza, de 48 anos, em parceria entre o Conselho Estadual de Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), realiza neste sábado (27) uma oficina de elaboração de projetos para a ficção, no auditório do conselho, no Centro de Macapá. O encontro começou na sexta-feira (26) e encerra no domingo (28).
A oficina faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), que tem como objetivo capacitar produtores independentes na elaboração de projetos para captação de incetivo financeiro a projetos audiovisuais.
"Dentro dessas políticas de incentivo, um filme ou série produzida na Amazônia pode passar no Sul do país e vice-e-versa. A regionalização termina no incentivo, o produto final pode ser feito em qualquer escala", comentou Fiúza.
oficina, cinema, guilherme fiúza, macapá, amapá (Foto: Carlos Alberto Jr/G1)Oficina começou na sexta (26) e encerra no
domingo (28) (Foto: Carlos Alberto Jr/G1)
Com mais de 20 anos de carreira, o cineasta mineiro passou por todos os cantos do país, e em sua primeira vez no Amapá, Fuíza comenta que ainda se surpreende com a troca de experiências.
"Hoje aprendi um novo conceito dos povos da amazônia", ressaltou o cineasta Mineiro, em Macapá.
O cineasta também comentou sobre a premiação do Oscar 2016, que acontecerá amanhã (28). "Em termos de Oscar, vou deixar Iñárritu ou [George] Miller de lado. Minha única preocupação e torcida vai para o Alê [Abreu]", contou.
Carreira
Fiúza iniciou sua carreira no mercado de cinema em 1993, na área de produção. Logo em seguida, trabalhou como assistente de direção ao lado de Helvécio Ratton no filme Uma onda no ar (2002).
Em 2003, retornou à produção executiva nos longas Depois Daquele Baile (2005), de Roberto Bomtempo e Batismo de Sangue (2006), de Helvécio Ratton. Lecionou na ECITV (École d’internet et de télévision) e no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte, no curso de Cinema e Audiovisual.
Em 2006, junto com Cris Azzi e Cristiano Abud, fundou a produtora Abuzza Filmes. Seu primeiro trabalho como diretor de longa-metragem foi o filme O menino no espelho (2014), que ganhou Menção Honrosa pelo júri oficial do Cine PE 2014.

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