domingo, 28 de fevereiro de 2016

As pessoas de bem precisam abandonar a “cumplicidade”


Charge do Junião (www.juniao.com.br)
Rogério Izquierdo
Não sei, se por desinformação ou desinteresse, as pessoas de bem, quando colocadas frente a estas escórias da humanidade, acabam se curvando. Por exemplo, na área em que atuo (Medicina), vi a dona Dilma e o seu Lula buscarem profissionais da mais alta qualificação para tratarem de suas neoplasias em São Paulo. Recentemente, dona Dilma andou por Porto Alegre para acompanhar o nascimento da neta no hospital Moinhos de Vento, um hospital da elite porto-alegrense. Eu me pergunto? Será que não temos um pouco de culpa de tratarmos lixo como gente e estender o tapete vermelho?
A Medicina preconiza que todo médico é obrigado a atender pacientes em casos de urgência/emergência. Entretanto, casos eletivos ficam a critério médico. Será que vivemos numa sociedade baseada em valores materiais em que o profissional, frente a uma oferta financeira ou de status, fica cego para seus valores morais e acaba sucumbindo?
Será que o mundo não seria diferente se lixo fosse tratado como lixo, parasita como parasita, se a sociedade conseguisse isolar do convívio seres tão perniciosos, que roubam, mentem e matam tão somente pelo poder e dinheiro? Será que, se houvesse estas atitudes de pessoas de bem, estas pragas se perpetuariam?
A impressão que eu tenho é que a sociedade está sendo constantemente estrupada, mas toda vez que o bandido se aproxima, este é tratado como rei. Esta frase é bastante verdadeira: “Entre um governo que faz mal e um povo que consente, há uma certa cumplicidade”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário