sábado, 6 de fevereiro de 2016

A origem maniqueísta do PT


Lula e Stédile: crias do maniqueísmo esquerdista católico.
Da entrevista de José de Souza Martins, sociólogo das "questões fundiárias", à revista Veja desta semana, destacarei alguns pontos. Ele foi muito próximo da CNBB, que engendrou lideranças que levariam à fundação do PT, hoje a pior desgraça da história política brasileira. Agora aos 77 anos, Martins diz nunca ter pertencido ao PT, já que é "visceralmente contra esse negócio de intelectual militante. Ou é uma coisa ou é outra". Muito bem.

Ele lembra um nome praticamente esquecido na criação do populista Lula e seu partido: o bispo de Santo André (SP), dom Jorge Marques de Oliveira. "Dom Jorge inventou Lula, antes que Lula soubesse disso, ao criar as bases para o surgimento do PT". Quanto a esse assunto, lembro da atuação de outro bispo, o gaúcho dom José Gomes, de Chapecó, que infernizou o agronegócio na região, causando problemas a empresas que, hoje, são as maiores exportadoras de carnes suína e de aves do Brasil, além de abastecerem o mercado interno (Sadia, Perdigão etc.). Essas duas figuras da CNBB, seguramente, não estão no idealizado paraíso católico. Opinião minha, o inferno é seu lugar.

Para encerrar, cito um trecho da entrevista que atinge o coração do catolicismo esquerdista, isto é, seu maniqueísmo:

"Da política maniqueísta do PT surgem dois Brasis antagônicos. Os petistas construíram a ideia de que o povo brasileiro é separado por ricos e poderosos que desde sempre exploram o povo, de um lado, e por uma massa de pobres e oprimidos, de outro. Os opressores são todos aqueles que não são petistas. Trata-se de uma visão simplista do país. Prova disso é que muitos integrantes da elite, alguns dos quais estão entre os mais ricos do Brasil, são visceralmente ligados ao PT, como ficou comprovado nas investigações de corrupção na Petrobras."

Resumindo, isto define o partido totalitário: do lado petista, o bem. O mal está do lado de todos os que não são petistas. É quase a guerra gnóstica e medieval das Luzes contra as Trevas. 

O fato é que o longo reinado lulopetista só indica trevas institucionais. Vivemos a Era Lulopetista das Trevas. 

Vade retro! 
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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