El Callao e duas províncias litorâneas têm direitos suspensos devido ao tráfico de drogas
Matéria publicada neste domingo (3) no El País, conta que enquanto o presidente do Peru, Ollanta Humala, defende que os números de prisões e apreensões de armas em 25 dias de estado de emergência na cidade portuária de El Callao são alentadores, a imprensa mostra mais evidências de policiais, militares, funcionários de carceragem e do governo da província envolvidos com o narcotráfico e com as máfias de extorsionários.Segundo a reportagem, em El Callao, desde 5 de dezembro, a polícia tem permissão para entrar em residências e realizar prisões sem ordem judicial, apesar de as liberdades de ir e vir e de se fazer reuniões não terem sido suspensas. As províncias de Santa e Casma, no litoral da região de Ancash, também foram declaradas em estado de emergência pelo mesmo motivo, em 24 de dezembro.
O jornal espanhol comenta que a medida no principal porto do país foi promulgada pelo presidente um dia depois que um pistoleiro assassinou Wilbur Castillo, um ex-presidiário que, em 2012, denunciou que o governador e o prefeito de El Callao tinham um centro de espionagem telefônica que envolvia membros da organização política Chim Pum Callao. Isso significou confrontar Roger Poemape, o chefe de uma rede criminosa que, segundo a Polícia Nacional, tinha o domínio territorial para retirar droga pelo porto. Mas, segundo a esposa de Castillo, este ano o homem colaborou com a Polícia Nacional para capturar membros da gangue Barrio King, liderada por Gerson Gálvez, também conhecido como ‘Caracol’ – um dos fugitivos mais buscados por crimes de extorsão, narcotráfico e assassinatos de aluguel em El Callao, a 50 minutos de Lima.
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