'Fiz isso já para me prevenir e ver se Ele não se esquece de mim', brinca.
No local ele colocou uma placa com o próprio nome e a data de nascimento.
Na placa do túmulo da família já constam data de nascimento de Zequinha - sem lacuna para a de falecimento - e o epitáfio dele: "Saudade dos meus amigos e familiares". Sobre a televisão, José Narciso explica que "foi para ficar mais bonito e diferente de todos". Ele não achou suficiente ter um túmulo alto. "Tinha que ter mais alguma coisa", diz o aposentado.
José
Narciso Alves construiu a catacumba de seis metros, para onde
transferiu os restos mortais de familiares e deixou preparado o
sepultamento dele (Foto: Francisco Mendes Galindo/Arquivo Pessoal)no túmulo (Foto: Lafaete Vaz/TV Asa Branca)
Aos 81 anos de idade, ele ainda planeja fazer algumas mudanças na catacumba. "Eu não pretendo morrer logo, então estou pensando em comprar uma televisão daquelas mais modernas para coloca lá no túmulo. A que está lá é muito antiga", justifica.
Família
José Narciso foi criado pela mãe e o pai abandonou a família em 1939, quando o aposentado tinha cinco anos. Ele tem 13 filhos, 19 netos, quatro bisnetos e casou três vezes, mas atualmente mora sozinho. "Eu vivo muito tranquilo. Tenho uma vida muito boa. E, se tiver que morrer, morro em Pesqueira. Não gosto de outro lugar de jeito nenhum", enfatiza.
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