Quem
continua sendo a favor de Dilma quer enterrar o país. Má gestão,
incompetência, corrupção, falta de rumo, inflação são desgraça pouca
para algumas figuras que circulam no Congresso e nos demais poderes:
O governo
central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) teve déficit
primário de 21,27 bilhões de reais em novembro, o pior dado mensal desde
o início da série histórica, em 1997, segundo números divulgados pelo
Tesouro nesta segunda-feira. O resultado foi novamente fruto de um
descompasso entre despesas e receitas, em meio ao cenário recessivo.
Antes dele, o maior rombo mensal havia sido registrado em setembro de
2014 (-20,4 bilhões de reais).
Em
novembro, os gastos do governo central tiveram um declínio real
(descontada a inflação) de 4,2% frente igual mês de 2014, a 95,633
bilhões de reais. Em contrapartida, a receita líquida sofreu queda de
19,6% sobre um ano antes, a 74,354 bilhões de reais. Na semana passada, a
Receita Federal já havia apontado que a arrecadação federal teve o pior
resultado para o mês em sete anos.
Com isso,
o resultado primário até novembro foi deficitário em 54,33 bilhões de
reais, também o pior resultado para o período da história. Em doze
meses, o governo central apresenta déficit de 53,4 bilhões de reais, o
equivalente a - 0,9% do PIB.
O governo
caminha para fechar o ano de 2015 com o pior resultado histórico para
as contas públicas, afetado por impasses políticos para aprovação de
medidas de ajuste, pela franca derrocada da economia e pelo eventual
pagamento das chamadas "pedaladas fiscais", estimadas em 57 bilhões de
reais neste ano.
No começo
do mês, o Congresso aprovou a alteração da meta fiscal de 2015 para um
déficit do setor público consolidado de até 116,97 bilhões de reais.
Para o governo central somente, o alvo é de um saldo negativo de 51,8
bilhões de reais, que pode chegar a 119,9 bilhões de reais considerando o
impacto das pedaladas e da frustração com o ingresso no ano de 11,1
bilhões de reais no ano decorrentes do leilão de hidrelétricas.
Nesta tarde, a presidente Dilma Rousseff se reúne
com membros da equipe econômica, entre eles o novo ministro da Fazenda,
Nelson Barbosa, para definir como será o pagamento das pedaladas e
também trabalhar sobre as perspectivas para as economia para 2016, em
meio à previsão de economistas de nova queda do Produto Interno Bruto
(PIB). (Veja.com).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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