quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Qual a melhor opção, o sofrimento compulsório ou o sacrifício voluntário?


Caros amigos
O amadurecimento político de uma nação se faz por ciclos de prosperidade e de retrocesso que estabelecem uma tendência que será mais, ou menos,  ascendente de acordo com a forma como ela se organiza e é administrada.
Esta tendência se acentua positivamente quando o sentimento de pátria e a ambição individual e coletiva passam a motivar a sua evolução, isto é, quando a maioria entende que se trata de um processo em que a soma da força criativa e o progresso de cada um se reflete no bem estar de todos.
As consequências destes ciclos são absorvidas pela sociedade na forma de conhecimento, de ensinamentos e de cultura que acabam por ditar o ritmo com que se dá a evolução e a maturidade política.
Os brasileiros, há mais de 30 anos, assistem, inertes, a infiltração de “ideias  revolucionárias” nas bases culturais, morais e políticas da sociedade, tendo como resultado a mais perniciosa e grave crise da sua história evolutiva e deram-se conta, já no fundo do poço, do quanto perderam por não ter participado e dado a importância devida ao processo político.
No momento em que a maioria se apercebe do quanto perdeu e do quanto ainda têm a perder, a revolta se manifesta, embora difusa e desorganizada.
O esvaziamento progressivo das multidões nas ruas demonstra o desperdício de energia provocado pela falta de foco, de união e de organização dos diversos grupos que, finalmente, se formaram para exercer o poder que por descaso e desatenção tem sido, sistematicamente, entregue a uma maioria de pessoas erradas!
Todos entendem, e a evolução de crise não deixa dúvidas, que ela se agravará na razão direta do tempo de permanência do atual governo na condução dos destinos da Nação, fazendo com que o  povo seja submetido a um sofrimento compulsório para que o PT se salve do caos que criou, quando deveria estar fazendo sacrifício voluntário para tirar o Brasil da crise.
A saída legal do PT e da Presidente, seja da forma que for, é, e tem que ser, o objetivo principal dos brasileiros, admitindo-se qualquer sacrifício pela recuperação do Brasil sob o comando legítimo de quem os vier a substituir.
É preciso que as lideranças se unam para montar uma agenda comum sobre o que exigir e o que apoiar na gestão de quem assumir o governo até o fim deste mandato, para que um novo governo comece em 2018 com uma proposta definitiva, legitimada pela certeza de que é, de fato, a eleita pela maioria.
Esquecidas as vaidades e as legítimas ambições pessoais, este é o papel a ser exercido pelas lideranças patrióticas para que o despertar da cidadania responsável seja verdadeiramente o prenúncio de um novo Brasil, democrático, livre, respeitador das diferenças e das conquistas individuais, que valoriza o mérito e que cria oportunidades para que cada um tenha e seja,  pelo seu próprio esforço e vontade, o que puder ter e ser.
Estamos no início de um novo tempo que impõe cautela, avaliações judiciosas, conhecimento, pouco açodamento e muita humildade para admitir que temos muito a fazer e a aprender.
“As soluções definitivas para o Brasil não estão próximas e, se não nos unirmos para dar o próximo passo, estaremos apenas fazendo mais do mesmo. Não podemos nos dar ao luxo de falhar outra vez”. 
Gen Bda Paulo Chagas

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