Caros amigos
O amadurecimento político de uma nação se
faz por ciclos de prosperidade e de retrocesso que estabelecem uma
tendência que será mais, ou menos, ascendente de acordo com a forma
como ela se organiza e é administrada.
Esta tendência se acentua positivamente
quando o sentimento de pátria e a ambição individual e coletiva passam a
motivar a sua evolução, isto é, quando a maioria entende que se trata
de um processo em que a soma da força criativa e o progresso de cada um
se reflete no bem estar de todos.
As consequências destes ciclos são
absorvidas pela sociedade na forma de conhecimento, de ensinamentos e de
cultura que acabam por ditar o ritmo com que se dá a evolução e a
maturidade política.
Os brasileiros, há mais de 30 anos,
assistem, inertes, a infiltração de “ideias revolucionárias” nas bases
culturais, morais e políticas da sociedade, tendo como resultado a mais
perniciosa e grave crise da sua história evolutiva e deram-se conta, já
no fundo do poço, do quanto perderam por não ter participado e dado a
importância devida ao processo político.
No momento em que a maioria se apercebe do
quanto perdeu e do quanto ainda têm a perder, a revolta se manifesta,
embora difusa e desorganizada.
O esvaziamento progressivo das multidões
nas ruas demonstra o desperdício de energia provocado pela falta de
foco, de união e de organização dos diversos grupos que, finalmente, se
formaram para exercer o poder que por descaso e desatenção tem sido,
sistematicamente, entregue a uma maioria de pessoas erradas!
Todos entendem, e a evolução de crise não
deixa dúvidas, que ela se agravará na razão direta do tempo de
permanência do atual governo na condução dos destinos da Nação, fazendo
com que o povo seja submetido a um sofrimento compulsório para que o PT
se salve do caos que criou, quando deveria estar fazendo sacrifício
voluntário para tirar o Brasil da crise.
A saída legal do PT e da Presidente, seja
da forma que for, é, e tem que ser, o objetivo principal dos
brasileiros, admitindo-se qualquer sacrifício pela recuperação do Brasil
sob o comando legítimo de quem os vier a substituir.
É preciso que as lideranças se unam para
montar uma agenda comum sobre o que exigir e o que apoiar na gestão de
quem assumir o governo até o fim deste mandato, para que um novo governo
comece em 2018 com uma proposta definitiva, legitimada pela certeza de
que é, de fato, a eleita pela maioria.
Esquecidas as vaidades e as legítimas
ambições pessoais, este é o papel a ser exercido pelas lideranças
patrióticas para que o despertar da cidadania responsável seja
verdadeiramente o prenúncio de um novo Brasil, democrático, livre,
respeitador das diferenças e das conquistas individuais, que valoriza o
mérito e que cria oportunidades para que cada um tenha e seja, pelo seu
próprio esforço e vontade, o que puder ter e ser.
Estamos no início de um novo tempo que
impõe cautela, avaliações judiciosas, conhecimento, pouco açodamento e
muita humildade para admitir que temos muito a fazer e a aprender.
“As soluções definitivas para o
Brasil não estão próximas e, se não nos unirmos para dar o próximo
passo, estaremos apenas fazendo mais do mesmo. Não podemos nos dar ao
luxo de falhar outra vez”.
Gen Bda Paulo Chagas
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