Além de custar menos que abrir uma loja física, 'filial' virtual não tem limitações geográficas e permite venda para todo o Brasil; confira um passo a passo para começar a vender online
por
Gustavo Mause, especial para o iG
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação
Mesmo tendo potencial, muitos
empreendedores não expandem seus negócios por falta de capital para
abrir filiais. Começar a vender pela internet pode ser a chance de
crescer sem as despesas necessárias para a manutenção de lojas físicas.
Hoje, a viabilização do e-commerce para os pequenos empreendedores é praticamente inexistente, como explica o consultor do Sebrae-SP, Gustavo Carrer:
“Há alguns anos exigia-se um investimento inicial mais elevado para utilizar a internet como canal de vendas, com formatação da loja e contratos de operação. Esse custo caiu aceleradamente nos últimos dois, três anos. Em alguns casos, a plataforma de comercialização tem custo zero. Existem operações que cobram um comissionamento: você não paga para usar a plataforma, não tem gastos com operação inicial ou com mensalidade, apenas paga uma comissão sobre as transações.”
O tempo para retomar o investimento pode ser outra vantagem do e-commerce. “Para abrir uma filial de uma loja física você precisa gastar mais e existe um prazo maior para começar a lucrar. Alcançar o “breakeven” (ponto de equilíbrio) e ver o retorno do seu investimento costuma ser mais demorado”, afirma Gustavo.
O consultor diz que existem riscos em ambas as operações, mas destaca que os negócios online dependem de menos fatores externos: “Se você tem uma loja, um concorrente pode abrir outra na esquina. Ou então podem construir um shopping nos arredores. Podem mudar o sentido da rua ou transferir um ponto de ônibus. Tudo isso afetará o faturamento.”
De acordo com Gustavo, a internet torna possível que o empreendedor alcance um público mais numeroso e diversificado. As barreiras geográficas para quem tem um ponto físico são inexistentes no mundo virtual.
“Se você tem um ponto na (região paulistana da) Lapa, vai vender para quem mora no bairro e para quem transita por lá. Com um site, qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode comprar. A internet é praticamente ilimitada. O limite acaba sendo definido pela sua capacidade de fazer com que a loja e os produtos cheguem ao conhecimento do público”, aponta, reforçando a necessidade de divulgação adequeada: “A montagem do e-commerce não é mais uma barreira relevante. Levar as pessoas até a sua loja é que exige investimento, seja através de ferramentas de marketing digital ou pela mídia convencional.”
Guilherme Lerner, diretor de Estratégia Digital e Inovação na ESV Digital, também destaca a importância de um trabalho eficiente de divulgação para que o e-commerce ganhe visibilidade e consiga crescer:
“É necessário elaborar uma abordagem multicanal para atingir o seu público, utilizando buscadores, redes de display, redes sociais e e-mail marketing, entre outras ferramentas. Saber quem é seu cliente, onde ele está e o que espera é essencial para abordá-lo com uma comunicação relevante, no momento correto. Se ele está pesquisando no Google, por exemplo, vale a pena fazer uma campanha com palavras-chave associadas ao produto de seu e-commerce.”
Para ajudar quem pretende ingressar no mundo das vendas virtuais, o especialista preparou um passo a passo para abrir o seu e-commerce.
Hoje, a viabilização do e-commerce para os pequenos empreendedores é praticamente inexistente, como explica o consultor do Sebrae-SP, Gustavo Carrer:
“Há alguns anos exigia-se um investimento inicial mais elevado para utilizar a internet como canal de vendas, com formatação da loja e contratos de operação. Esse custo caiu aceleradamente nos últimos dois, três anos. Em alguns casos, a plataforma de comercialização tem custo zero. Existem operações que cobram um comissionamento: você não paga para usar a plataforma, não tem gastos com operação inicial ou com mensalidade, apenas paga uma comissão sobre as transações.”
O tempo para retomar o investimento pode ser outra vantagem do e-commerce. “Para abrir uma filial de uma loja física você precisa gastar mais e existe um prazo maior para começar a lucrar. Alcançar o “breakeven” (ponto de equilíbrio) e ver o retorno do seu investimento costuma ser mais demorado”, afirma Gustavo.
O consultor diz que existem riscos em ambas as operações, mas destaca que os negócios online dependem de menos fatores externos: “Se você tem uma loja, um concorrente pode abrir outra na esquina. Ou então podem construir um shopping nos arredores. Podem mudar o sentido da rua ou transferir um ponto de ônibus. Tudo isso afetará o faturamento.”
De acordo com Gustavo, a internet torna possível que o empreendedor alcance um público mais numeroso e diversificado. As barreiras geográficas para quem tem um ponto físico são inexistentes no mundo virtual.
“Se você tem um ponto na (região paulistana da) Lapa, vai vender para quem mora no bairro e para quem transita por lá. Com um site, qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode comprar. A internet é praticamente ilimitada. O limite acaba sendo definido pela sua capacidade de fazer com que a loja e os produtos cheguem ao conhecimento do público”, aponta, reforçando a necessidade de divulgação adequeada: “A montagem do e-commerce não é mais uma barreira relevante. Levar as pessoas até a sua loja é que exige investimento, seja através de ferramentas de marketing digital ou pela mídia convencional.”
Guilherme Lerner, diretor de Estratégia Digital e Inovação na ESV Digital, também destaca a importância de um trabalho eficiente de divulgação para que o e-commerce ganhe visibilidade e consiga crescer:
“É necessário elaborar uma abordagem multicanal para atingir o seu público, utilizando buscadores, redes de display, redes sociais e e-mail marketing, entre outras ferramentas. Saber quem é seu cliente, onde ele está e o que espera é essencial para abordá-lo com uma comunicação relevante, no momento correto. Se ele está pesquisando no Google, por exemplo, vale a pena fazer uma campanha com palavras-chave associadas ao produto de seu e-commerce.”
Para ajudar quem pretende ingressar no mundo das vendas virtuais, o especialista preparou um passo a passo para abrir o seu e-commerce.
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