O parlamentar baiano voltou a fazer severas críticas ao Partido dos Trabalhadores
por
David Mendes
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Deputado federal mais votado na Bahia nas
eleições do ano passado com 222,1 mil votos, Lúcio Vieira Lima,
vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, ferrenho defensor do
rompimento do seu partido com o PT, também passou a defender a renúncia
da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ontem, o parlamentar baiano voltou a fazer severas críticas ao Partido dos Trabalhadores e avaliou como um “factoide” a reunião entre a mandatária brasileira e os governadores, convocada pela própria, com a participação do vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer.
Convocada pela própria presidente Dilma, o objetivo era discutir a “governabilidade” do país, que enfrenta uma crise econômica, política e de ética.
Para Lúcio, a presidente criou um factoide. “Esses encontros dos governadores com os ministros da área econômica antes da reunião com Dilma já deram o tom da coisa. O governo quer toma lá dá cá. Não tem nada de pacto governabilidade. Ou por acaso agora é o Joaquim Levy quem cuida de governabilidade?”, disse à revista Veja.
À rádio Sociedade, o deputado, irmão do presidente do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, revelou que a expectativa ontem, na reunião com os líderes estaduais, era o anúncio da renúncia da líder nacional. Para o peemedebista, Dilma perdeu a “capacidade de reação”.
“Eu acho que ela cai. Acho até que ela não deveria cair, ela deveria pedir pra sair. O governo perdeu totalmente a credibilidade com os credores e com a população. Ela perdeu a capacidade de negociar, a capacidade de liderar e, pra mim, ela cai”, opinou.
Defensor da tese de que o PT é uma espécie de escorpião que quer atravessar um rio para se salvar do incêndio na floresta, Lúcio, ao ser questionado sobre o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com o governo, o Lúcio disse apoiar a decisão do correligionário por considerar o PMDB distante da gestão petista. “O PT tem um projeto hegemônico e tem uma relação ruim com seus aliados. Para eles, o aliado só tem importância para acrescentar tempos de televisão e na hora de votar”, afirmou.
Sobre um possível sentimento de culpa pelo momento em que o país vive, já que a aliança do PMDB com o PT vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o peemedebista disse que os petistas não abrem espaço para outras siglas atuarem, o que dificulta o trabalho dentro do governo, além de considerar que os ministérios entregues ao PMDB são fracos e sem relevância no campo social. “A crise tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff”.
Apesar das críticas ao governo e a contrariedade à permanência da presidente à frente do comando do país, a postura de Lúcio na Câmara desde que Dilma assumiu o seu segundo mandato, em janeiro de 2015, foi seguir, na maioria das vezes, as solicitações do Executivo federal. De acordo com informações do “Basômetro”, ferramenta do Estadão Dados que permite medir o governismo de deputados federais, a taxa do peemedebista baiano atinge 53% a favor do governo.
Das 38 votações que participou, Lúcio votou favorável a 20 projetos de interesse do Executivo e ficou contra 18 proposições.
Uma das aprovações que contou com o voto “sim” de Lúcio Vieira Lima, e que interessava ao governo, foi a Medida Provisória 665, que endureceu as regras do seguro-desemprego e do abono salarial.
Ontem, o parlamentar baiano voltou a fazer severas críticas ao Partido dos Trabalhadores e avaliou como um “factoide” a reunião entre a mandatária brasileira e os governadores, convocada pela própria, com a participação do vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer.
Convocada pela própria presidente Dilma, o objetivo era discutir a “governabilidade” do país, que enfrenta uma crise econômica, política e de ética.
Para Lúcio, a presidente criou um factoide. “Esses encontros dos governadores com os ministros da área econômica antes da reunião com Dilma já deram o tom da coisa. O governo quer toma lá dá cá. Não tem nada de pacto governabilidade. Ou por acaso agora é o Joaquim Levy quem cuida de governabilidade?”, disse à revista Veja.
À rádio Sociedade, o deputado, irmão do presidente do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, revelou que a expectativa ontem, na reunião com os líderes estaduais, era o anúncio da renúncia da líder nacional. Para o peemedebista, Dilma perdeu a “capacidade de reação”.
“Eu acho que ela cai. Acho até que ela não deveria cair, ela deveria pedir pra sair. O governo perdeu totalmente a credibilidade com os credores e com a população. Ela perdeu a capacidade de negociar, a capacidade de liderar e, pra mim, ela cai”, opinou.
Defensor da tese de que o PT é uma espécie de escorpião que quer atravessar um rio para se salvar do incêndio na floresta, Lúcio, ao ser questionado sobre o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com o governo, o Lúcio disse apoiar a decisão do correligionário por considerar o PMDB distante da gestão petista. “O PT tem um projeto hegemônico e tem uma relação ruim com seus aliados. Para eles, o aliado só tem importância para acrescentar tempos de televisão e na hora de votar”, afirmou.
Sobre um possível sentimento de culpa pelo momento em que o país vive, já que a aliança do PMDB com o PT vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o peemedebista disse que os petistas não abrem espaço para outras siglas atuarem, o que dificulta o trabalho dentro do governo, além de considerar que os ministérios entregues ao PMDB são fracos e sem relevância no campo social. “A crise tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff”.
Apesar das críticas ao governo e a contrariedade à permanência da presidente à frente do comando do país, a postura de Lúcio na Câmara desde que Dilma assumiu o seu segundo mandato, em janeiro de 2015, foi seguir, na maioria das vezes, as solicitações do Executivo federal. De acordo com informações do “Basômetro”, ferramenta do Estadão Dados que permite medir o governismo de deputados federais, a taxa do peemedebista baiano atinge 53% a favor do governo.
Das 38 votações que participou, Lúcio votou favorável a 20 projetos de interesse do Executivo e ficou contra 18 proposições.
Uma das aprovações que contou com o voto “sim” de Lúcio Vieira Lima, e que interessava ao governo, foi a Medida Provisória 665, que endureceu as regras do seguro-desemprego e do abono salarial.
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