O Povo Brasileiro e suas Idiossincrasias
29/08/2015
O Povo Brasileiro e suas Idiossincrasias
Ao longo das últimas décadas, expressões como a “garra”, a “coragem”, a “honra”, e outros grandiloquentes adjetivos foram devidamente avacalhados por nossa sociedade.
Na verdade, o que já era ruim no aspecto fibra de um povo foi
desgastado e vilipendiado com o avanço do comunismo no País, triste
ideologia enfiada no crânio de intelectuais, mestres e professores, e de
outras categorias que lidam com a mambembe mentalidade das pessoas.
A
nossa Pátria se destaca no mundo pelo maior número de acidentes
automobilísticos, de abortos, de cesarianas, de cirurgias plásticas, de
uso de Botox, de assassinatos, de corrupções e de uma infinidade de
outras qualificações (como o uso de drogas), sem esquecer a área de
ensino, onde sempre afundamos mais. Ah, esquecíamos da nossa carga de
impostos, uma das mais elevadas do planeta.
Infelizmente, é difícil para aqueles que conhecem a verdadeirafibra nacional, esperar que o populacho assuma qualquer postura de grandeza para acabar com os canalhas que nos gerenciam.
Recordamos
que temeroso com a vitalidade da Força Expedicionária Brasileira (FEB),
que combatera ao lado dos aliados contra as tiranias de Hitler e de
Mussolini, Getúlio Vargas, após 15 anos de ditadura, temia que a chegada
da tropa trouxesse ideias esdrúxulas contra o seu governo.
Por isso, a FEB foi desfeita durante o seu retorno marítimo.
A
desmobilização, tentativa política em esvaziar a sua importância, foi
rápida e causou perplexidade. Como por ocasião do retorno das tropas
brasileiras após a Guerra do Paraguai, os bravos combatentes foram
banidos do cenário nacional com precisão maquiavélica.
Para
os pracinhas, excetuando – se as demonstrações de apreço do povo
ocorridas durante os desfiles, em vista de sua chegada ao Brasil, o que
se viu foram as manobras de esvaziamento daqueles feitos.
A
gloriosa participação da FEB e as consequências positivas de seu
retorno, apesar das medidas para restringir a sua influência, mostraram –
se insuficientes para embotar o natural questionamento que a simples
constituição da força expedicionária trazia no seu âmago, ao lutar em
prol do regime democrático, de há muito inexistente no Brasil.
Assim, faleciam em berço esplêndido as manifestações daqueles militares. Contudo, o embrião da democracia estava plantado.
Em
sequência, ocorreu a deposição de Getúlio, em 29 de outubro de 1945,
para encerrar um período que havia esgotado a paciência do povo
brasileiro, exausto de viver à sombra de um estado ditatorial, e com
perspectivas de suportá-lo por mais alguns anos.
Em
1950, novas eleições presidências, e lá estavam o Getúlio como
candidato, e o seu oponente, o Brigadeiro Eduardo Gomes, homem
corretíssimo, que se empenhara para o fim da ditadura e, portanto, um
forte candidato.
Para encerrar este melífluo papo, questionamos? Quem após mandar nesta terrinha por 15 anos foi eleito pelo atento e esperto povo brasileiro? Adivinhe quem quiser.
Se alguém perguntar, o que será de nós, após o final da atual crise econômica, política e moral, respondemos:
- Se houver uma intervenção militar, só Deus sabe;
- Se não houver, continuaremos subordinados de um bando de desclassificados.
Brasília, DF, 29 de agosto de 2015
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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