Foto: Divulgação
Dilma e Rui Costa
Levantamento do instituto Paraná Pesquisas sobre o nível de
aceitação dos partidos entre o eleitorado baiano revelou dois cenários
diferentes em relação ao PT. No primeiro deles, a sigla lidera
isoladamente o ranking das mais rejeitadas. Foi citada espontaneamente
por 43,6% dos entrevistados, efeito do inferno astral vivido pelos
petistas . Em seguida, vêm PSDB (8,4%), PMDB (4,2%), PV (1,6%), DEM
(1,5%), PTB (1,2%) e Psol (1%), PSD (0,6%) e PDT (0,4%). As restantes
somaram 1,1%. Outros 33,1% disseram não ter repulsa a nenhuma legenda.
Por outro lado, o PT tem o maior índice de preferência dos eleitores,
com 16,9%. Mesmo abalado por escândalos de corrupção, ficou à frente de
PMDB e PSDB, citados por 10,8% e 10,5%, respectivamente. Os demais
partidos não ultrapassaram os 3%. Os dados da pesquisa apontam ainda que
40,8% dos eleitores do estado não simpatizam com nenhum partido. O que
pode ter tanto origem no desgaste crescente das instituições políticas,
quanto na inexistência de siglas capazes de dialogar com uma parcela da
população cada vez mais descrente. Esta é a quarta e última pesquisa
feita pelo instituto na Bahia em julho. Foram ouvidos 1.284 eleitores de
68 cidades, dos dias 21 a 26, com margem de erro de três pontos. As
anteriores avaliaram os governos Dilma Rousseff, Rui Costa (PT) e ACM
Neto (DEM), além das preferências eleitorais dos soteropolitanos para
2016.
Jairo Costa Júnior, Coluna Satélite / Correio*
POLÍTICA LIVRE
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