Foto: Maiana Diniz, Agência Brasil
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo,
aposta no papel empreendedor do governo para a construção da
infraestrutura que permita o desenvolvimento de setores industriais de
ponta no Brasil. Ele avalia, entretanto, que “não tem como inovar sem a
iniciativa privada”. “Ainda existe um pouco da ideia da universidade
pública como uma redoma de ciência pura que não deve ser contaminada
pelo mercado, mas isso está mudando, e o Código Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação pode ajudar nesse processo”, diz Rebelo em
entrevista à Agência Brasil. Para que as áreas espacial, química e
nuclear possam expandir e estimular o crescimento de outros setores da
economia do país, o ministro aposta em alguns caminhos, entre eles a
renúncia fiscal, para que empresas invistam em inovação, e a instalação
de parques tecnológicos. “Quando o Estado renuncia a uma pequena parte
de impostos para que a empresa invista em inovação, o avanço produzido
por essa indústria gera um aumento de faturamento e do pagamento de
tributos muito maior que a renúncia, além da criação de empregos de alta
tecnologia”, afirma. Na avaliação do ministro, o governo brasileiro já
entendeu a importância da ciência para o desenvolvimento do país. Um
exemplo, na avaliação dele, é a recente inclusão de obras estratégicas
da pasta no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). POLÍTICA LIVRE
Maiana Diniz, Agência Brasil
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