quinta-feira, 2 de julho de 2015

Serra: menoridade partidária e apoio ao PT.


José Serra, na Câmara, fazendo lobby pelo seu projeto. Apoio inestimável aos petistas, todos muito agradecidos.
(Poder Online 1) Ao receber o tucano José  Serra no plenário da Câmara, o petista Alessandro Molon o felicitou: “Que bom que o senhor está aqui para nos ajudar!”, disse o petista, referindo-se à votação da redução da maioridade penal. Serra respondeu:  ”Não vim aqui meter o bico”. O petista insistiu: “O senhor, que é tucano, tem mais é que meter o bico. Se não for assim, quem vai meter?” Após a vista de Serra à Câmara, os petistas passaram a discursar em apoio ao projeto de mudança do Estatuto da Cranca e do Adolescente (ECA), de autoria de Serra, que aumenta o tempo de internacão de menores que cometeram crimes hediondos.
Serra articulando com Maria do Rosário 
(Poder Online 2)  As discussões sobre a redução da maioridade penal na Câmara mobilizou senadores nesta quarta-feira, ao ponto de alguns deles atravessarem os salões para defenderem seus pontos de vista. O tucano José Serra (SP) foi cuidadoso ao dizer a militantes contrários à redução que não podia interferir no trabalho dos deputados. Vim procurar o Jutahy, disse o tucano, ao chegar, referindo-se ao baiano Jutahy Magalhães, seu grande aliado. 
Serra é autor do projeto de lei que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Sua proposta aumenta o tempo de internação para crimes hediondo e é defendida como uma alternativa ao texto da Câmara que reduz a maioridade.
A presença de Serra no Plenário da Câmara, durante a discussão, no entanto, irritou o líder do PSDB, Nilson Leitão (MT) que reclamou com colegas de bancada. “Ele está lá no canto defendendo suas ideias”, reclamou o líder. “Isso não pode”, disse Leitão, que havia orientado a bancada a votar a favor da redução.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) reagiu, defendendo o tucano: “Pode sim”, disse a petista. “Quem sabe ele não traz uma boa influência. Para os petistas, a presença de Serra significou ajuda, já que o partido está disposto a aprovar sua proposta no Senado. O senador tucano foi cercado ainda pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), também contrário à emenda. 
Na votação de terça-feira, quando o texto base foi rejeitado por cinco votos de diferença,  as dissidências do PSDB foram fundamentais para a rejeição. Dos 51 tucanos que participaram da votação, Betinho Gomes (PE), Eduardo Barbosa (MG), João Paulo Papa (SP), Mara Gabrilli (SP) e Max Filho (ES) votaram contra o relatório apresentado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF).
BLOG DO CORONEL

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