terça-feira, 28 de julho de 2015

PMDB deve romper com o governo Dilma em outubro, afirma Lúcio


Lúcio acrescentou que até outubro deve se ter a decisão pelo rompimento com a presidente Dilma

por
Hieros Vasconcelos Rego
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia publicada na edição de ontem, o secretário estadual de Turismo e deputado federal licenciado pelo PT, Nelson Pelegrino, recusou qualquer possibilidade de se candidatar prefeito de Salvador e comentou sobre o cenário político atual na Bahia e no Brasil.
Aproveitou a ocasião, ainda, para tecer elogios ao governador Rui Costa, mas também à gestão do prefeito ACM Neto, e alfinetou o PMDB quando questionado se o país não teria se tornado refém dele, que tem a presidência do Senado e da Câmara de Deputados.
“O PMDB é um aliado importante, mas se você levar em consideração, eu diria que uma boa parte do PMDB não apoiou a presidente Dilma. E essas manifestações de dissidências em relação ao governo Dilma são daqueles segmentos que não apoiaram a presidente. E é natural. O PMDB está dividido como sempre esteve, mesmo nos tempos de Fernando Henrique Cardoso, do PMDB histórico, cerca de 30% do partido no apoio a FHC”, declarou.
Sobre as declarações do secretário, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, quadro antigo do PMDB e forte opositor ao governo Dilma, contracenando junto com seu irmão Geddel a pressão em cima dos peemedebistas para romper com o governo, afirma que divisão todo o partido tem, mas nenhum chega a ser tão visível como o PT.
E acrescentou, ainda, que até outubro deve se ter a decisão pelo rompimento com a presidente Dilma.
“A única coisa que tem uma divisão do PMDB, éde permanecer ou não no governo, mas isso em outubro será encerrado e acredito no rompimento.  A maioria quer sair do governo. Agora, divisão todos os partidos têm. Mas olha o PT, tem quatro ou cinco correntes”, rebateu.

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