terça-feira, 28 de julho de 2015

Combate à violência sexual de crianças e adolescentes é debatido


Ji-Paraná realiza fórum para formar plano municipal contra violência sexual.
Comissão será formada e deve entregar projeto à Câmara até outubro.

Samira Lima Do G1 RO
 Fórum reúne membros de órgãos que realizam atendimento às vítimas (Foto: Samira Lima/G1) Fórum reúne membros de órgãos que realizam atendimento às vítimas (Foto: Samira Lima/G1)
Teve início na manhã desta terça-feira (28), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o I Fórum de Debate do Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes de Ji-Paraná, cidade localizada a 374 quilômetros de Porto Velho. Órgãos como Ministério Público, delegacias e todos os outros que participam do atendimento às vítimas de abuso, seja direta ou indiretamente, participam de um debate para construir um plano municipal de enfrentamento do abuso e exploração sexual. O plano deve ficar pronto em outubro e deverá ser aplicado a partir de novembro deste ano.
A advogada do programa Serviço de Proteção e Atendimento Especializado de Famílias e Indivíduos (PAEF), Elaine Santos, falou sobre a elaboração do plano. “Faremos hoje um conjunto de regras e diretrizes que norteará a política pública do município a respeito dos casos de abuso e exploração sexual. Precisamos tratar esses casos como prioridade no município e direcionar uma parte do orçamento municipal para realizarmos essas ações”, explicou, lembrando que é preciso minimizar o dano sofrido pela vítima, evitando a revitimização.
Após os debates, será formada uma comissão que fará estudos sobre todos os casos registrados em Ji-Paraná, que é a segunda cidade que mais denuncia casos, em Rondônia, através do Disque 100, número voltado para denúncia anônima de violência sexual contra crianças e adolescentes.
“Os responsáveis pelo atendimento às vítimas deverão passar por capacitações para dar o andamento correto a cada caso. Elaboraremos também projetos de prevenção e reuniremos todo o produto de estudo da comissão, formando um plano completo, que será votado pela Câmara Municipal. A partir daí, colocaremos em prática as ações para prevenir, conscientizar e orientar sobre esse tipo de violência”, disse Elaine.

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