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CUT apressou-se em soltar uma nota para maldizer a novidade
O Banco Central elevou a taxa de juros pela sexta vez
consecutiva –foi de 13,25% para 13,75%. O índice ajuda a compor um
quadro infernal. Mistura-se ao desemprego em alta, à inflação resistente
e ao PIB no freezer. A CUT apressou-se em soltar uma nota para maldizer
a novidade. Braço sindical do PT, a central disse coisas definitivas
sem definir muito bem as coisas. Bateu no pecado sem dar nome aos
pecadores. O texto anota: “Para a CUT, a medida é ineficaz no combate à
inflação, encarece o crédito para consumo e para investimentos, causa
mais desemprego, queda de renda, piora o cenário de recessão da economia
e ainda contribui para diminuir a arrecadação do governo, que está
atrelada ao nível de atividade econômica. E mais: concentra cada vez
mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores financeiros.” Noutros
tempos, sob governos tucanos, a CUT reagia à crise econômica abrindo uma
faixa na qual se lia: “Fora, FHC.” Hoje, a entidade poupa Dilma
Rousseff. Absteve-se de citar até mesmo o nome do ministro Joaquim Levy
(Fazenda). Pode-se imaginar o que a CUT faria se o inquilino do Planalto
fosse Aécio Neves. Dilma tem reclamado muito da falta de solidariedade
dos aliados. Deveria acender uma vela para louvar a indulgência da
Central Única dos Trabalhadores. POLÍTICA LIVRE
Josias de Souza, Blog do Josias
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