sábado, 30 de maio de 2015

TPM: que bicho é esse?


Marcelo Ramos - Hoje em Dia


Arte

Nem sempre a combinação das três consoantes, que abreviam “Tensão Pré-Menstrual”, corresponde às descargas hormonais que causam oscilações no humor das mulheres, que muitas vezes descontam em seus companheiros...
Há também uma TPM legal, que faz bem para o bolso e para a saúde e não demanda chocolate para aliviar a pressão. No universo do automóvel, TPM é uma sigla bacana. Ela deriva da expressão, em inglês, “Tire Pressure Monitoring”, quem em bom português significa “monitoramento da pressão dos pneus”.
Trata-se de um sistema capaz de verificar constantemente a calibragem dos pneus e avisar ao motorista se há vazamento de ar. É utilizado em grande parte dos automóveis modernos e obrigatório nos EUA, pois pneu “murcho” interfere no consumo de combustível e na segurança. Pesquisas em todo o mundo comprovam que o motorista é desleixado com a calibragem dos pneus e a metade dos automóveis roda com a pressão abaixo da recomendada.
Para auxiliar os distraídos, o sistema consiste num sensor junto à válvula do bico capaz de identificar a pressão do pneu e acender uma luz de alerta no painel quando ela cai 20% abaixo da recomendada. O motorista, informado do problema, tem tempo suficiente para encostar no posto para calibrá-lo ou repará-lo.
Rodar com pneus descalibrados é prejuízo na conta bancária além de comprometer a segurança.
Além do sensor no bico das válvulas, existe outra forma de se detectar a pressão baixa. É através do sistema de freios ABS. Neste caso, os sensores que monitoram as rodas são capazes de identificar se um dos pneus oferece maior resistência à rolagem, o que indica pressão reduzida em relação aos três outros. No Brasil, o TPM só existe em automóveis importados e não há perspectivas de que venha a ser exigido tão cedo.
E MAIS
No bolso e na segurança
Pesquisas em estacionamentos e rodovias apontam que menos da metade dos motoristas prestam atenção na pressão dos pneus. Mesmo sendo a calibragem uma operação gratuita (ou quase) nos postos.
Rodar com pressão inferior à recomendada:
1 – É prejuízo no bolso pois reduz a vida útil do pneu;
2 – Aumenta o consumo de combustível pois, quanto menor a pressão, maior o atrito entre a banda de rodagem e o asfalto. Quanto maior o atrito a ser vencido, mais potência se requer do motor e maior o consumo;
3 – Pneu “murcho” pode ser fatal nas estradas, pois a estabilidade do carro é drasticamente reduzida e ele tende a derrapar lateralmente nas curvas.
Pneu com calibragem abaixo da recomendada compromete a estabilidade do veículo, principalmente em curvas em rodovias, comprometendo a dirigibilidade e ampliando os riscos de perda de controle

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