Foto: Divulgação
Geddel Vieira Lima (PMDB)
Enquanto milhões de trabalhadores amargam décadas a fio para
garantir um benefício previdenciário no fim da vida, 38 políticos da
Bahia garantiram aposentadoria do Legislativo a partir de apenas oito
anos de contribuição. Tudo dentro da legalidade, mas com regras bem
diferentes das que são aplicadas à maioria dos cidadãos.Eles fazem parte
da lista de 250 privilegiados do Brasil divulgada ontem pelo site
Congresso em Foco. Nela, há ex-senadores, ex-deputados e até
parlamentares na ativa, dos mais variados partidos. Eles constam na
folha de pagamento do antigo Instituto de Previdência dos Congressistas
(IPC), bancada pelo bolso do contribuinte mesmo após sua extinção, em
1999.Entre os baianos, o ex-senador Ruy Bacelar e o ex-deputado Leur
Lomanto recebem as maiores parcelas mensais: R$ 26.740,34. O
ex-governador Lomanto Júnior, que também foi senador, e o ex-deputado
Luiz Viana Neto também ganham acima dos R$ 20 mil. No levantamento das
aposentadorias do Congresso, surgem ainda outros nomes muito conhecidos
na política do estado. É o caso dos ex-senadores César Borges e Waldeck
Ornelas, e dos ex-deputados Haroldo Lima, Pedro Irujo, Félix Mendonça,
João Almeida, Alcides Modesto, Genebaldo Correia, Virgildásio de Senna e
Uldurico Pinto. A relação divulgada pelo Congresso em Foco, com base no
Portal de Transparência da Câmara e do Senado, traz ainda beneficiários
do IPC que estão em plena atividade política. É o caso dos deputados
José Carlos Aleluia (DEM) e Benito Gama (PTB), do ex-ministro Geddel
Vieira Lima (PMDB) e dos ex-deputados Jairo Carneiro (PP) e Domingos
Leonelli (PSB).
Jairo Costa Jr., Correio* POLÍTICA LIVRE
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