sexta-feira, 1 de maio de 2015

Feriado do Dia do Trabalhador tem manifestações em Brasília


CUT, CSP Conlutas e PSOL fazem manifestação nesta sexta-feira.
Entidades fizeram ato contra terceirização e em favor de reformas.

Do G1 DF
Membros da Central Única dos Trabalhadores se reúnem em ato político na Torre de TV em Brasília (Foto: Gabriela Berrogain/G1)Membros da Central Única dos Trabalhadores se reúnem em ato político na Torre de TV em Brasília (Foto: Gabriela Berrogain/G1)
O feriado de 1º de maio foi marcado por duas manifestações na manhã desta sexta-feira em Brasília. A Central Única dos Trabalhadores fez um ato político na Torre de TV, e a Central Sindical e Popular Conlutas e o PSOL se uniram na Rodoviária do Distrito Federal.

A Central Única dos Trabalhadores fez um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores e pela garantia das reformas política, agrária, urbana, tributária, da previdência e da comunicação.

A CUT se manifestou contra as medidas provisórias 664 e 665, que restringem e dificultam o direito ao seguro desemprego, ao abono salarial, à pensão por morte e ao auxílio-doença, e contra o projeto de lei 4.330, que dispõe sobre a terceirização, e a lei de reestruturação de carreiras no serviço público.

“O ato do 1º de maio foi feito na Torre de TV por ser um ponto turístico, e um grande fluxo de trabalhadores passa por aqui. A intenção é juntar cultura e informação para que a gente possa dialogar e principalmente falar das nossas bandeiras, que somos contra o retrocesso dos nossos direitos”, explicou opresidente da CUT-DF, Rodrigo Britto.

O evento começou às 9h e, segundo a Polícia Militar, cerca de 250 pessoas participaram da manifestação. De acordo com a organização, eram esperadas 2.000 pessoas.
Membros da CSP Conlutas-DF e do PSOL se reúnem em ato político no Dia do Trabalhador na Rodoviária do Distrito Federal (Foto: Gabriela Berrogain/G1)Membros da CSP Conlutas-DF e do PSOL se reúnem em ato político no Dia do Trabalhador na Rodoviária do Distrito Federal (Foto: Gabriela Berrogain/G1)
Na rodoviária a CSP Conlutas e o PSOL também se manifestavam contra os ajustes fiscais, contra a lei 4.330 e contra as medidas provisórias 664 e 665. O ato também foi uma homenagem aos professores do Paraná, que entraram em confronto com a polícia do estado na quinta-feira.

“Escolhemos a rodoviária por ser o ponto de encontro dos trabalhadores, tanto quem vai para festas ou quem vai trabalhar tem que passar por aqui. Não existe somente as classes ligadas ao governo, aqui está a esquerda. Não somos submissos ao governo Dilma”, disse o presidente da CSP Conlutas-DF, Robson da Silva.

Segundo a organização, cerca de cem pessoas ocupavam a plataforma inferior, na entrada do metrô, por volta das 10h30.

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