Sindicalistas promovem desde o começo da manhã de hoje (29)
interdições de vias da cidade de São Paulo, do litoral e de municípios
paulistas em resposta ao Dia Nacional de Paralisação, convocado pelas
centrais sindicais. Por volta das 8h, a Companhia de Engenharia de
Tráfego (CET) registrava trânsito acima do normal para o horário. Ao
menos 121 quilômetros de vias estavam com lentidão ou tráfego parado na
região do centro expandido, espaço que fica entre as marginais Tietê,
Pinheiros e o centro da cidade. Entre os bloqueios estão a Ponte das
Bandeiras, com fechamento de duas faixas de rolamento na Avenida Santos
Dumont, sentido Santana. Há ainda interdições no cruzamento da Rua
Afrânio Peixoto com a Alvarenga, rumo à Universidade de São Paulo (USP) e
na Avenida Nações Unidas, próximo a Ponte do Socorro, em direção à
Rodovia Castelo Branco. Na Baixada Santista, a principal via de acesso
ao Porto de Santos está interditada no sentido Guarujá, na altura
quilômetro (km) 268 . As interdições provocam filas de dois qulômetros.
Mais cedo, entre às 5h40 e 7h30, os dois lados da rodovia foram
bloqueados. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos,
no Vale do Paraíba, as manifestações contaram com a adesão dos
trabalhadores da General Motors. Na cidade as atividades foram
paralisadas. O sindicato informou que há greve por 24 horas na empresa
Avibras e mobilizações entre os metalúrgicos da Empresa Brasileira de
Aeronáutica (Embraer). O Dia Nacional de Paralisação foi convocado pela
Central Única dos Trabalhadores, Central dosTrabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conlutas, Central dos Sindicatos
Brasileiros (CSB), Intersindical e Nova Central, além de movimentos
sociais, como forma de protesto contra a terceirização, contra as
Medidas Provisórias 664 e 665 e em defesa dos direitos e da democracia. POLÍTICA LIVRE
Marli Moreira, Agência Brasil
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