Namorados driblam preconceito com produtos eróticos e passam mais tempo em casa, segundo associação
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iG - O Dia
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Reprodução/O Dia
A crise econômica está alavancando o
mercado de produtos eróticos no país. A constatação é da Associação
Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), que
comemora a alta no setor. Com custo relativamente baixo, comparando com
outros tipos de diversão, os apetrechos da sex shop têm feito cada vez
mais sucesso entre casais.
A violência urbana também favorece a aquisição dos produtos, segundo o estudo. Para a associação, os casais preferem se divertir em casa. Para a empresária Rosane Scott, 50 anos, o uso dos produtos renovou a relação com seu namorado. “Em casa você faz uma massinha, um vinho, usa um produto de qualidade. O custo-benefício é bem legal. Você inova, a relação fica bem melhor, e ainda fico segura. Não corro riscos e não troco por nada”, comenta.
Segundo a consultora em saúde e educação sexual Nina Mager, o fator “falta de segurança” colabora para o fenômeno. Com medo de ataques de criminosos, as pessoas estão preferindo esquentar a relação no quarto a sair para um jantar, cinema ou uma balada.
Ela conta ainda que os produtos ainda são tratados com preconceito. “O produto nada mais é do que um coadjuvante na vida do casal. A questão de o homem pensar que está sendo trocado não existe. Os produtos eróticos servem para apimentar e melhorar a relação, e claro, satisfazer a quem quiser ser satisfeito”, diz. Segundo Paula Aguiar, presidente da Abeme, o fator que impulsiona mais as vendas são as datas comemorativas.
“O mercado em geral tem percebido um cenário econômico desfavorável, mas que pode ser benéfico para o nosso setor. São iniciativas como a Economia do Amor, lançada por empresários para ensinar os consumidores a usufruir os produtos e de momentos românticos com economia no Dia dos Namorados e no Natal”, disse.
A procura pelos produtos eróticos vai aumentar mais ainda na próxima semana, no Dia dos Namorados. A sex shop Imagine Playing, que fica no Centro do Rio, aguarda com estoque redobrado. Eduardo Paes, um dos donos, conta que na data as vendas chegam a dobrar: “Tem sempre grande procura. No Dia dos Namorados a nossas vendas sobem muito, sempre mais que esperamos. Nesses sete anos de loja, todo ano a gente se surpreende. Para diferenciar a relação vale tudo.”
Ele conta que os cosméticos e o vestuário sexy estão entre os mais vendidos. “O que mais vendemos são os óleos, de todos os sabores. Já teve gente cliente nosso que já chegou a gastar R$ 1 mil em produtos”, disse o comerciante.
Já na LS Fashion, em Caxias, onde a dona Tatiane Delormes conta com um espaço somente para a venda desses produtos, será necessário dobrar o lugar para receber mais produtos para revenda.
A violência urbana também favorece a aquisição dos produtos, segundo o estudo. Para a associação, os casais preferem se divertir em casa. Para a empresária Rosane Scott, 50 anos, o uso dos produtos renovou a relação com seu namorado. “Em casa você faz uma massinha, um vinho, usa um produto de qualidade. O custo-benefício é bem legal. Você inova, a relação fica bem melhor, e ainda fico segura. Não corro riscos e não troco por nada”, comenta.
Segundo a consultora em saúde e educação sexual Nina Mager, o fator “falta de segurança” colabora para o fenômeno. Com medo de ataques de criminosos, as pessoas estão preferindo esquentar a relação no quarto a sair para um jantar, cinema ou uma balada.
Ela conta ainda que os produtos ainda são tratados com preconceito. “O produto nada mais é do que um coadjuvante na vida do casal. A questão de o homem pensar que está sendo trocado não existe. Os produtos eróticos servem para apimentar e melhorar a relação, e claro, satisfazer a quem quiser ser satisfeito”, diz. Segundo Paula Aguiar, presidente da Abeme, o fator que impulsiona mais as vendas são as datas comemorativas.
“O mercado em geral tem percebido um cenário econômico desfavorável, mas que pode ser benéfico para o nosso setor. São iniciativas como a Economia do Amor, lançada por empresários para ensinar os consumidores a usufruir os produtos e de momentos românticos com economia no Dia dos Namorados e no Natal”, disse.
A procura pelos produtos eróticos vai aumentar mais ainda na próxima semana, no Dia dos Namorados. A sex shop Imagine Playing, que fica no Centro do Rio, aguarda com estoque redobrado. Eduardo Paes, um dos donos, conta que na data as vendas chegam a dobrar: “Tem sempre grande procura. No Dia dos Namorados a nossas vendas sobem muito, sempre mais que esperamos. Nesses sete anos de loja, todo ano a gente se surpreende. Para diferenciar a relação vale tudo.”
Ele conta que os cosméticos e o vestuário sexy estão entre os mais vendidos. “O que mais vendemos são os óleos, de todos os sabores. Já teve gente cliente nosso que já chegou a gastar R$ 1 mil em produtos”, disse o comerciante.
Já na LS Fashion, em Caxias, onde a dona Tatiane Delormes conta com um espaço somente para a venda desses produtos, será necessário dobrar o lugar para receber mais produtos para revenda.
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