quarta-feira, 29 de abril de 2015

Contas do governo Dilma têm o pior resultado desde 1998.


(Veja) O ano não começou bem para as contas públicas. O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC), computou um superávit primário de 4,485 bilhões de reais no primeiro trimestre. Apesar de positivo, o montante representa uma baixa de 65,8% em relação ao esforço fiscal do primeiro trimestre do ano passado. Trata-se do pior resultado desde 1998, quando registrou superávit de 3,173 bilhões de reais.
Em relação ao mês de março, o superávit foi de 1,463 bilhão de real, o pior número para meses de março desde 2013. Os dados foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. O Tesouro atribuiu o resultado menor do esforço fiscal no período a uma baixa de 4,4% da receita líquida. Enquanto as receitas tiveram um crescimento de apenas 2,9%, as despesas subiram 6,8% nos três primeiros meses do ano. No acumulado de doze meses, o governo central apresentou um déficit de 27,3 bilhões de reais, ou 0,49% do PIB. 
Em março, as contas do Tesouro registraram um superávit de 8,02 bilhões de reais. As contas do INSS tiveram um déficit de 6,52 bilhões de reais e as do Banco Central um saldo negativo de 42,9 milhões de reais.
Como reflexo dos ajustes fiscais, os investimentos totais do governo federal despencaram 31,3% no primeiro trimestre, somando 5,336 bilhões de reais. As despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registraram queda de 37,3% no primeiro trimestre, chegando a 10,587 bilhões de reais. Em março, os investimentos totais computaram queda de 32,2%. E os aportes transferidos pelo PAC caíram 32,5%. 
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