O
cirurgião oftalmologista e diretor presidente do DayHORC, Dr. Ruy Cunha
(CRM – 5.775), fala sobre os cuidados com os olhos neste período de
aumento dos casos de dengue. A dengue é um problema de saúde pública que
tem preocupado a muitos neste período, principalmente pelo fato de
Itabuna está vivenciando um surto da doença. Entre os principais
sintomas da doença a dor forte na região atrás do globo ocular, causando
muitas vezes o aumento das queixas e até levando pacientes aos
consultórios oftalmológicos. De acordo com a sintomatologia, para os
pacientes com dengue, a dor atrás dos olhos costuma piorar quando os
olhos se movimentam, exigindo do paciente que reduza a movimentação para
amenizar a dor e desconforto. Na dengue clássica a febre costuma durar
de três a oito dias e pode causar pequenas bolhas vermelhas em algumas
regiões do corpo, como pés, pernas e axilas. O paciente demora, em
geral, uma semana para ficar bom. Porém, o cansaço e a falta de apetite
podem demorar até quinze dias para sumir. Após a picada do mosquito, os
sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. Passado o tempo médio
do ciclo de manifestação da doença, a recuperação costuma ser total.
Ainda sobre os sintomas relacionados à oftalmologia associados aos casos
de dengue, a dor na região dos olhos pode persistir pelo tempo que a
doença se prolongar no organismo.
“É importante observar que nem todas as dores de cabeça, ou dor na
região do globo ocular estão associadas à dengue, necessitando da
associação a outros sintomas e a confirmação por exame de sangue”,
declarou Dr. Ruy Cunha. Nesta linha, é preciso observar o tempo de
duração e as características da dor nos olhos: qualquer fuga do padrão
sintomatológico previsto deve levar o paciente a procurar um médico
oftalmologista imediatamente. Da mesma forma é preciso prevenir evitando
a automedicação. “O paciente em cuidados de dengue já deve ter passado
por uma avaliação clínica e está sob cuidados, inclusive farmacológicos
com medicação de controle de febre e dores, não devendo fazer opção por
uso de colírios sem prescrição médica”, finalizou o médico.
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