domingo, 1 de março de 2015

PT está no fundo do poço, mas o impeachment ainda é difícil


Antonio Santos Aquino
Esse negócio de a presidente Dilma Rousseff se humilhar indo a São Paulo falar com Lula é uma ilação. Na verdade, o PT está moralmente no fundo do poço. Dilma, quando apareceu a oportunidade de ir para o PT, foi (entendo que houve o dedo de Golbery). Até então o PT ainda carregava uma “auréola” de partido sério; até certo ponto moralista.
Eleito Lula em 2002, logo, logo José Dirceu, com ares de primeiro-ministro, “empolga o governo” deixando Lula como se fora a rainha da Inglaterra, uma figura decorativa. Tratou de armar um esquema de corrupção nunca visto no Brasil. Como um verdadeiro “cappo”, passou primeiro a desestruturar os partidos. Inflou, entre outros, o PP, o PTB, o PSB, esvaziando outros, inclusive o PMDB e PSDB e DEM. A coisa era tão “braba” que o PDT, que elegera 21 deputados federais, ficou com apenas sete. Tinha sete senadores, ficou reduzido a três.
Depois Dirceu partiu para toda espécie de golpe e extorsão, pensando em sua candidatura depois que Lula deixasse o poder, e esquematizou o Mensalão estendendo os tentáculos até a Petrobrás com o Petrolão, e esse f.d.p ainda está vivo.
Lula não estava ausente, mas não tinha suficiência diabólica para tal empreitada. Havendo ou não havendo impeachment de Dilma (acho difícil), o PT está acometido de “doença política incurável”. Dentro de pouco tempo será um espectro do que foi. Só uma coisa pode segurá-lo em uma certa altura. Seu caixa 2, que deve conter uns 20 bilhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário