Excesso de buracos e atoleiros impossibilitam chegada de ração para aves.
Município no sudoeste goiano tem 20% da produção nacional de perus.
“Até 24 horas elas conseguem ficar sem o alimento, aí elas vão se alimentar um pouco da cana. Depois de 24 horas elas começam a fazer o canibalismo e provocar mortalidade”, explica o presidente da Associação dos Criadores de Perus de Mineiros, Aloir Vicente da Silva.
Na região, há 36 granjas de perus e é pela via que passa boa parte da produção das aves até a indústria localizada na cidade. Atualmente, seis granjas estão interditadas porque os caminhões não conseguem trafegar pela estrada. Proprietários e trabalhadores de outras 12 granjas acreditam que também terão que paralisar os trabalhos caso o período chuvoso continue.
“Vai comprometer 2 mil funcionários diretos, mais 6 mil indiretos. Além disso a empresa [que compra as aves] já sinalizou para nós uma expansão, mas da forma como está a nossa infraestrutura hoje impossibilita”, afirma Aloir.
A Agência Goiana de Obras e Transportes (Agetop) afirma que as obras na rodovia foram iniciadas no ano passado e pararam por causa do período chuvoso. Ainda de acordo com o órgão, não é viável a realização de obras de pavimentação enquanto a terra está molhada.
Estrada não é asfaltada e oferece riscos aos motoristas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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