domingo, 1 de março de 2015
Incômodo na caserna
Denise Rothenburg
Correio Braziliense - Brasília-DF
Os militares não gostaram da declaração do ex-presidente Lula sobre a convocação do ―exército de Stédile em resposta a um hipotético processo de impeachment. Primeiro, eles consideram que caberia a um ex-presidente o papel de ponderação e não de atiçador de fogo e de manifestações contra a ordem pública e democrática. Segundo, os agentes políticos não estão falando em impeachment. Portanto, a hora é de devagar com andor. Até mesmo para Lula. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, é quem terá agora a missão de explicar às Forças Armadas que Lula não teve a intenção de incendiar o Brasil. Até no PT, há quem considere que a declaração do ex-presidente da República foi infeliz.
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