Com liminares proibindo bloqueio de portões, caminhoneiros ocupam ruas de acesso à APM e Portonave
Assim como na sexta-feira, grupo aborda os caminhoneiros que chegam à Portonave neste sábado e pedem que façam retorno
Foto:
Gilmar de Souza / Agência RBS
Manifestantes permanecem impedindo o acesso ao Porto de Itajaí e ao terminal de Navegantes, a Portonave,
neste sábado. Com liminares que proíbem o bloqueio dos portões, os
caminhoneiros ocupam vias onde os veículos são obrigados a passar para
chegar aos locais.
Em Navegantes, o movimento usa a mesma estratégia de sexta-feira. Para não descumprir a liminar obtida pela Portonave, os manifestantes ficam na rotatória do bairro Machados, que é caminho para a Avenida Portuária, e orientam os caminhões a fazer o retorno. Nesta manhã, cerca de 20 estavam no local. Um dos líderes, André Farinon diz que o grupo faz o movimento pacificamente e conta que os motoristas que passam por ali aderem à mobilização:
�— Apenas os funcionários de grande empresas têm resistido.
Foto: Marcos Porto/Agência RBS
Em Itajaí, apesar do clima tranquilo — diferente de sexta-feira, quando os portões da APM, arrendatária do terminal, ficaram bloqueados (foto) —, os caminhões também seguem sem entrar no local. Os manifestantes estariam respeitando as liminares que garantem a liberação da entrada e dos corredores exclusivos para o transporte de cargas, desde o fim da tarde de sexta-feira, mas passaram então a ocupar as vias públicas que dão acesso ao cais, a exemplo do que o movimento já vem fazendo em Navegantes.
— Estamos em uma calçada pública, numa avenida de Itajaí, e em lá Navegantes da mesma forma. Estamos conscientizando o pessoal que tá vindo que é uma causa que não é minha, é nossa, é uma causa da categoria — disse o caminhoneiro Madson Pereira, em entrevista à RBS TV.
Prejuízo
Tanto em Itajaí quanto em Navegantes, os manifestantes passaram a noite na rua para impedir que os caminhões de carga tivessem acesso aos portos. A APM afirma que recebe cerca de 800 caminhões todos os dias, mas não informou quantos chegaram a entrar desde sexta-feira. A arrendatária disse ainda que há cargas internas sendo movimentadas e que, por enquanto, não há prejuízo. Neste domingo, porém, com a previsão de chegada de um navio, a situação pode ficar complicada.
A Portonave informou que recebeu apenas 73 caminhões, desde o começo do protesto nas duas cidades, quando a média diária é de 1 mil veículos.
Além das reivindicações nacionais, por melhorias nas estradas e redução do preço do combustível, os caminhoneiros que fazem o protesto na região pedem o reajuste do frete, que seria até três vezes menor do que o recebido por quem abastece o Porto de Santos. Esse protesto não tem relação com o sindicato dos transportadores autônomos da região. Os caminhoneiros que estão parados, organizaram entre eles a manifestação.
Trânsito
Diferente de sexta-feira, quando a BR-101 amanheceu bloqueada, a manifestação dos caminhoneiros neste sábado não afeta o trânsito nas rodovias e nem mesmo no perímetro urbano, tanto em Itajaí quanto em Navegantes.
O protesto na região
A manifestação dos caminhoneiros, que já passa de 10 dias em diferente estados do país, chegou com força à região sexta-feira, quando categoria bloqueou a BR-101 (foto) em Itajaí durante a madrugada e parte da manhã, provocando filas e congestionando o trânsito em toda a cidade. A rodovia foi liberada às 9h e a partir de então, grupos passaram a impedir a entrada e saída de caminhões no Porto de Itajaí e na Portonave.
Foto: Maikeli Alves/Agência RBS
Antes disso, uma mobilização havia ocorrido durante toda a noite e madrugada de quinta-feira também na BR-101, em Itajaí. Os reflexos, porém, foram menores porque apenas uma faixa do sentido JoiNville havia sido interrompida, além do acostamento, permitindo a passagem de veículos leves, cargas vivas e transporte coletivo. A liberação ocorreu às 6h.
Em Navegantes, o movimento usa a mesma estratégia de sexta-feira. Para não descumprir a liminar obtida pela Portonave, os manifestantes ficam na rotatória do bairro Machados, que é caminho para a Avenida Portuária, e orientam os caminhões a fazer o retorno. Nesta manhã, cerca de 20 estavam no local. Um dos líderes, André Farinon diz que o grupo faz o movimento pacificamente e conta que os motoristas que passam por ali aderem à mobilização:
�— Apenas os funcionários de grande empresas têm resistido.
Foto: Marcos Porto/Agência RBS
Em Itajaí, apesar do clima tranquilo — diferente de sexta-feira, quando os portões da APM, arrendatária do terminal, ficaram bloqueados (foto) —, os caminhões também seguem sem entrar no local. Os manifestantes estariam respeitando as liminares que garantem a liberação da entrada e dos corredores exclusivos para o transporte de cargas, desde o fim da tarde de sexta-feira, mas passaram então a ocupar as vias públicas que dão acesso ao cais, a exemplo do que o movimento já vem fazendo em Navegantes.
— Estamos em uma calçada pública, numa avenida de Itajaí, e em lá Navegantes da mesma forma. Estamos conscientizando o pessoal que tá vindo que é uma causa que não é minha, é nossa, é uma causa da categoria — disse o caminhoneiro Madson Pereira, em entrevista à RBS TV.
Prejuízo
Tanto em Itajaí quanto em Navegantes, os manifestantes passaram a noite na rua para impedir que os caminhões de carga tivessem acesso aos portos. A APM afirma que recebe cerca de 800 caminhões todos os dias, mas não informou quantos chegaram a entrar desde sexta-feira. A arrendatária disse ainda que há cargas internas sendo movimentadas e que, por enquanto, não há prejuízo. Neste domingo, porém, com a previsão de chegada de um navio, a situação pode ficar complicada.
A Portonave informou que recebeu apenas 73 caminhões, desde o começo do protesto nas duas cidades, quando a média diária é de 1 mil veículos.
Além das reivindicações nacionais, por melhorias nas estradas e redução do preço do combustível, os caminhoneiros que fazem o protesto na região pedem o reajuste do frete, que seria até três vezes menor do que o recebido por quem abastece o Porto de Santos. Esse protesto não tem relação com o sindicato dos transportadores autônomos da região. Os caminhoneiros que estão parados, organizaram entre eles a manifestação.
Trânsito
Diferente de sexta-feira, quando a BR-101 amanheceu bloqueada, a manifestação dos caminhoneiros neste sábado não afeta o trânsito nas rodovias e nem mesmo no perímetro urbano, tanto em Itajaí quanto em Navegantes.
O protesto na região
A manifestação dos caminhoneiros, que já passa de 10 dias em diferente estados do país, chegou com força à região sexta-feira, quando categoria bloqueou a BR-101 (foto) em Itajaí durante a madrugada e parte da manhã, provocando filas e congestionando o trânsito em toda a cidade. A rodovia foi liberada às 9h e a partir de então, grupos passaram a impedir a entrada e saída de caminhões no Porto de Itajaí e na Portonave.
Foto: Maikeli Alves/Agência RBS
Antes disso, uma mobilização havia ocorrido durante toda a noite e madrugada de quinta-feira também na BR-101, em Itajaí. Os reflexos, porém, foram menores porque apenas uma faixa do sentido JoiNville havia sido interrompida, além do acostamento, permitindo a passagem de veículos leves, cargas vivas e transporte coletivo. A liberação ocorreu às 6h.
O SOL DIÁRIO - O SOL DIÁRIO
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