Costelas bovinas foram assadas às margens da BR-364 neste sábado.
Trecho foi bloqueado pelos manifestantes durante a tarde.
O produtor rural Osvaldo Pasqualotto, que passava pelo local, registrou a cena. "Eles seguram os caminhões e atraem mais manifestantes [caminhoneiros] para o bloqueio [com o churrasco]", afirmou o produtor.
A rodovia tinha sido bloqueada de manhã, mas, após a chegada dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), liberaram novamente. Assim como em Cuiabá, outro trecho da BR-364, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, foi fechado e desbloqueado neste sábado.
Porém, desde a quarta-feira da semana passada (18), trechos da BR-163 em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, onde começou o protesto no estado, permanecem interditados. Nesta sexta-feira, após serem notificados da decisão da 3ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, liberaram a via, mas depois de uma briga entre eles o trecho foi fechado novamente.
Além de Cuiabá, outros seis trechos das BRs 163, 364 e 070 estão bloqueados, em Sinop (km 839), Sorriso (km 746), Nova Mutum (km 583), Lucas do Rio Verde (km 686), em Primavera do Leste (no km 274) e Diamantino (km 614).
Os manifestantes disseram ter recusado a proposta do governo federal feita na terça-feira (25), durante reunião com representantes dos caminhoneiros. Entre as propostas feitas pelo governo estão a aprovação da nova 'Lei dos Caminhoneiros'; a redução do valor do pedágio cobrado de caminhões sem carga; carência de 12 meses para a compra de caminhões, além da garantia de que não haverá aumento no preço do diesel nos próximos seis meses. No entanto, para fazer essas mudanças, o governo exigiu o desbloqueio imediato das rodovias, o que não ocorreu em Mato Grosso. A multa por descumprimento é de R$ 1 mil por dia.
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