sábado, 28 de fevereiro de 2015

Caminhoneiros bloqueiam trecho da BR-116 em Tabuleiro do Norte, no CE


Apesar do bloqueio trânsito flui sem problemas, segundo a PRF.
Cerca de 30 veículos estão no acostamento da via, no Km 213.

Do G1 CE
Liberação do km 213 da BR-116 (Foto: PRF/Divulgação)Caminhoneiros bloquearam trecho da BR-116, em
Tabuleiro do Norte (Foto: PRF/Divulgação)
Caminhoneiros seguem bloqueando um trecho da BR-116, no Ceará. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 30 veículos estão estacionados no acostamento da BR-116, na altura do Km 213, no município de Tabuleiro no Norte, distante cerca de 210 quilômetros de Fortaleza. Os manifestantes são, em sua maioria, moradores do município e levaram mulheres e filhos para o local. Cerca de 200 pessoas estão no local.
O tráfego está tranquilo e neste domingo (1º) uma equipe da PRF vai ser deslocada ao local para desbloquer a via e dar cumprimento à decisão da Justiça Federal do Ceará que determinou a desobstrução de todas as rodovias federais.
Protesto
O protesto dos caminhoneiros autônomos na BR-116, em Fortaleza, começou por volta das 16 horas da  terça-feira, quando cerca de 60 motoristas, principalmente os que chegaram de outros estados, ocuparam os acostamentos do km 12 da rodovia, importante acesso à capital cearense, já que a BR liga o Ceará ao Rio Grande do Sul. Na quarta, o protesto cresceu e a fila de caminhões chegou a cerca de 5 km de cada sentido. Do quilômetro 12 até o 15, o G1 contou mais de 1.300 caminhões parados.
Reivindicações
Não há uma pauta unificada de reivindicações. Os manifestantes reclamam, principalmente, da alta do preço do diesel, da redução do preço do frete e do valor dos pedágios. A alta do preço do diesel, – que ficou mais caro depois que o governo elevou as alíquotas do PIS/Cofins e da Cide, em janeiro, e resultou em uma alta de R$ 0,15 por litro do combustível – serviu como “gatilho” para os protestos.
Em reunião em Brasília, o Governo Federal se comprometeu a sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, aprovada pela Câmara no dia 11, e a não reajustar o preço do diesel nos próximos seis meses, em contrapartida, exigiu a liberação imediata de todas as estradas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário