Foto: Agência Brasil
Ministro do Esporte, George Hilton
Depois de se reunir com parlamentares, dirigentes de clubes da
primeira divisão e esportistas do Bom Senso FC, o ministro do Esporte,
George Hilton, recebe nesta sexta-feira os cartolas da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) para tentar construir um consenso em torno
do refinanciamento da dívida dos clubes. Hilton prometeu ouvir ainda
clubes das séries B, C e D antes de fechar uma proposta na primeira
quinzena de fevereiro sobre o tema. “A ideia é ouvir todos os segmentos e
extrair ideias que sejam importantes na construção de uma proposta que
defina claramente as diretrizes da repactuação dos passivos, porém
exigindo contrapartidas claras de fair play financeiro e trabalhista e
que coloque os clubes numa era de modernização”, disse Hilton a
jornalistas nesta quinta-feira, após mais uma reunião na Casa Civil, em
Brasília. “Queremos amadurecer uma proposta, é importante ouvir todo
mundo e a partir das opiniões, das propostas, vamos apresentar texto,
elencando pontos que definam regras claras de como será relação governo e
clubes de futebol”, completou. Segundo o ministro, a presidente Dilma
Rousseff tem demonstrado que quer que o texto tenha regras claras que
contribuam para o desenvolvimento do futebol brasileiro. “Queremos que
os clubes tenham apoio do governo, mas que tenham uma atitude de
modernizar a prática de futebol”, ressaltou Hilton. No dia 23 deste mês,
o governo criou um grupo interministerial da Casa Civil, ministérios da
Fazenda, do Esporte, da Justiça, da Previdência Social e da
Advocacia-Geral da União para elaborar uma proposta legislativa para
modernizar a gestão do futebol brasileiro. A comissão foi criada após
Dilma vetar artigo de medida provisória que introduzia a possibilidade
de refinanciamento das dívidas dos clubes com a União, sem nenhuma
contrapartida que os obrigasse a cumprir qualquer medida de
responsabilidade financeira e de gestão, como o pagamento de multas em
caso de atraso dos salários dos jogadores. A ideia do governo é fechar o
texto de uma medida provisória na primeira quinzena de fevereiro.POLITICA LIVRE
Nenhum comentário:
Postar um comentário