quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Centrais sindicais de Alagoas fazem ato contra novas regras trabalhistas


Eles reclamam das novas medidas aprovadas pela presidente Dilma.
Protesto aconteceu em frente à sede da Delegacia Regional do Trabalho.

Derek Gustavo Do G1 AL*
Manifestantes levaram bandeiras dos sindicatos para a porta do DRT (Foto: Paula Nunes/G1)Manifestantes levaram bandeiras dos sindicatos para a porta do DRT (Foto: Paula Nunes/G1)
Movimentos sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) e o Movimento dos Sem Terra (MST), realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (28) em frente à Delegacia Regional do Trabalho de Alagoas (DRT/AL), localizada no Centro de Maceió. Eles reclamam das medidas aprovadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) no fim do ano passado, que alteraram as regras de direitos trabalhistas.
O ato marcou o Dia Nacional da Luta dos Direitos dos Trabalhadores e Empregos em Maceió. Segundo a presidente da CUT em Alagoas, Amélia Fernandes, a presidente Dilma não cumpriu a promessa de discutir com as centrais sindicais as novas regras trabalhistas. “No dia 30 de dezembro, tudo mudou e nós queremos que seja corrigida essa distorção feita no governo", questiona.
Protestos semelhantes estão ocorrendo simultaneamente em todo o país, principalmente contra as novas regras, como o seguro-desemprego, que antes era concedido com seis meses trabalhados, e passou a ser de 18 meses.
Além disso, os manifestantes também se mostram insatisfeitos com as mudanças no seguro-defeso, cuja carência passou a ser de três anos. Antes, o pescador poderia receber o benefício, que é concedido durante o período de reprodução dos peixes em que eles não podem pescar, a partir de um ano de serviço. Quem recebe outro benefício, como o Bolsa Família, fica de fora do auxílio.
Em passeata, eles foram se juntar aos servidores da Casal, contra a privatização da companhia (Foto: Paula Nunes/G1)Em passeata, eles foram se juntar aos servidores da Casal, contra a privatização da companhia (Foto: Paula Nunes/G1)
A presidente da CUT informou ainda que os manifestantes vão se juntar a uma pauta local, contra a privatização da Companhia de Saneamento de Alagoas. “Nós vamos nos juntar aos trabalhadores da Casal, para não permitir essa privatização no nosso estado. É direito de todos os trabalhadores”, conclui. Os manifestantes saíram em passeata da sede da DRT em direção à sede da Casal, no Centro.
*Paula Nunes colaborou

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