Acreanos dizem que viagem ao Peru vale a pena, apesar do câmbio.
‘Tudo é perfeito’, diz acreano que vai passar 1º Réveillon em Cusco.
George Naylor realizou o sonho de conhecer Cusco este ano (Foto: Arquivo Pessoal)
Comemorar a chegada de 2015 no Peru tem sido a opção de diversos
acreanos. É o caso do servidor público Maycon Mendonça, de 30 anos, que,
apesar de já ter visitado o país outras três vezes, decidiu passar o
primeiro réveillon na cidade peruana, Cusco. A escolha, segundo ele, se
deu por não se interessar por nenhuma festa em Rio Branco e o Peru foi
eleito como destino, principalmente por causa da cultura.“Resolvi vir de última hora, porque Rio Branco não apresentou festas atrativas e viajar sempre é bacana. Cusco tem uma cultura muito bacana e a virada de ano aqui acabou se tornando algo bem comentado em Rio Branco. Resolvi participar de algo diferente e aproveitar a cidade. Tem pessoas do mundo inteiro interagindo”, diz.
Foram praticamente 24 horas de viagem. O grupo, que chegou ao Peru na segunda-feira (29), viajou de carro até Assis Brasil, distante 342 km da capital acreana, para depois fazerem o restante do trajeto em uma van e um ônibus. O custo só do translado, de Rio Branco até Cusco, chegou a R$ 150. “A viagem não foi mais tranquila, porque o nosso ônibus quebrou e tivemos que dormir em Porto Maldonado por não ter mais vagas no outro ônibus”, fala.
Sobre o custo da viagem, Mendonça diz que a estadia no Peru já foi mais econômica. O motivo é o valor do real no momento do câmbio. “Esse ano, o câmbio para o real não foi o melhor. Nossa moeda está desvalorizada em relação a deles. Onde se consegue achar a melhor troca de moedas é aqui em Cusco, R$ 1 é 1 soles”, explica.
Escolha semelhante foi feita pelo fisioterapeuta Hélio Aragão de 31 anos. Este ano, ele resolveu trazer a mãe, irmã e sobrinha. “Eu vim passar o réveillon de 2013 para 2014 e foi muito bom. Eu vim com amigos, e agora resolvi trazer a família para conhecer”, diz ele, que vai passar a virada também em Cusco.
Maycon está no Peru com o casal de amigos Luis
Felipe e Janiffe Oliveira (Foto: Arquivo pessoal)
Diferente de Maycon Mendonça, o fisioterapeuta conta que fez todo o
trajeto de carro, possibilitando acompanhar a paisagem. A maior
dificuldade da viagem foi a passagem pela fronteira. “A fronteira é
extremamente estressante, há uma burocracia enorme. É muito demorado
para entrarmos com nossos veículos brasileiros. Mas vale a pena, o povo
peruano é acolhedor, educado e receptivo, principalmente com
brasileiros”, fala.Felipe e Janiffe Oliveira (Foto: Arquivo pessoal)
Quem conseguiu realizar o sonho de conhecer o local pela primeira vez foi o jornalista e músico George Naylor, de 25 anos. Também em Cusco, ele fala que sempre teve interesse pela cultura peruana e que pretende estender o passeio até Machu Picchu.
“Sempre fui fascinado pela cultura peruana e tinha um grande sonho de conhecer o país, juntei o útil ao agradável. Faço parte de um grupo de amigos, de 10 acreanos, que resolveu se reunir e topar a aventura”, fala Naylor, que também fez o trajeto de carro até Assis Brasil e ônibus até Cusco.
Hélio Aragão fez a viagem até Cusco com a família de carro (Foto: Arquivo pessoal)
Também para o jornalista, apesar do problema da moeda, a viagem vale a
pena. Tanto que já se planeja para as férias da metade do ano de 2015
para retornar ao país. “Estou muito encantado com tudo, a limpeza,
atendimento aos turistas, opções de lazer, segurança, comidas de todo o
mundo e, principalmente, a riqueza da cultura da cidade. Sem dúvida,
estarei de volta para prestigiar a Festa do Sol, que é uma das mais
importantes do país. Aqui tudo é delicado e perfeito”, finaliza.
Charme e beleza de Cusco atraem acreanos (Foto: Arquivo pessoal)
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