As contas do setor público e do governo central fecharam o mês no
negativo, com uma piora recorde nos índices econômicos para o pagamento
da dívida. Valor dobrou em um ano
por redação
—
publicado CARTA CAPITAL
Agência Brasil
As contas do setor público, considerando governos federal,
estaduais e municipais e empresas estatais, fecharam no vermelho com um
déficit primário de R$ 8,1 bilhões, em novembro. Esse é o pior resultado
para um mês de novembro desde o início da série histórica do Banco
Central (BC), em 2001.
Paralelamente, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) também acumulou perdas de R$ 6,711 bilhões, no mês. Isso significa que o esforço fiscal não foi suficiente para garantir a economia necessária para pagamento dos juros da dívida (superávit primário). De acordo com dados do Tesouro Nacional, de janeiro a novembro, as receitas líquidas do Governo Central cresceram 2,8%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,7%. Apenas as despesas com folha de pagamento cresceram 8,5%.
Setor Público
Dados divulgados nesta segunda-feira 29, pelo Banco Central, mostram que o déficit nas contas do setor público dobrou nos últimos 12 meses, chegando a 5,8% do PIB. A parcela do governo federal nessa conta foi de R$ 6,7 bilhões, em novembro, enquanto os governos regionais tiveram déficit de R$ 1,8 bilhão e as empresas estatais, por outro lado, apresentaram superávit de R$ 368 milhões.
No ano, o resultado primário acumula déficit de R$ 19,6 bilhões, comparativamente a um superávit de R$ 80,9 bilhões no mesmo período de 2013. Considerando-se os fluxos acumulados em 12 meses, houve um déficit primário de R$ 9,2 bilhões – 0,18% do PIB –, comparativamente a um superávit de R$ 28,6 bilhões (0,56% do PIB), em outubro. “Esse é o primeiro déficit acumulado registrado em 12 meses pela séria histórica do Banco Central, portanto, o pior resultado para essa série”, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha.
Para ele, uma das razões para os resultados negativos foi a queda da arrecadação de impostos pelo governo. “Em relação ao resultado primário, primeiro cabe ressaltar o impacto de uma atividade econômica mais moderada em relação a 2013, o que contribui para reduzir a receita de impostos e [a] arrecadação do governo. Em relação aos juros da dívida pública, cito o aumento de indicadores como a taxa Selic e o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]”, disse Fernando Rocha.
*Com informações da Agência Brasil
Paralelamente, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) também acumulou perdas de R$ 6,711 bilhões, no mês. Isso significa que o esforço fiscal não foi suficiente para garantir a economia necessária para pagamento dos juros da dívida (superávit primário). De acordo com dados do Tesouro Nacional, de janeiro a novembro, as receitas líquidas do Governo Central cresceram 2,8%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,7%. Apenas as despesas com folha de pagamento cresceram 8,5%.
Setor Público
Dados divulgados nesta segunda-feira 29, pelo Banco Central, mostram que o déficit nas contas do setor público dobrou nos últimos 12 meses, chegando a 5,8% do PIB. A parcela do governo federal nessa conta foi de R$ 6,7 bilhões, em novembro, enquanto os governos regionais tiveram déficit de R$ 1,8 bilhão e as empresas estatais, por outro lado, apresentaram superávit de R$ 368 milhões.
No ano, o resultado primário acumula déficit de R$ 19,6 bilhões, comparativamente a um superávit de R$ 80,9 bilhões no mesmo período de 2013. Considerando-se os fluxos acumulados em 12 meses, houve um déficit primário de R$ 9,2 bilhões – 0,18% do PIB –, comparativamente a um superávit de R$ 28,6 bilhões (0,56% do PIB), em outubro. “Esse é o primeiro déficit acumulado registrado em 12 meses pela séria histórica do Banco Central, portanto, o pior resultado para essa série”, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha.
Para ele, uma das razões para os resultados negativos foi a queda da arrecadação de impostos pelo governo. “Em relação ao resultado primário, primeiro cabe ressaltar o impacto de uma atividade econômica mais moderada em relação a 2013, o que contribui para reduzir a receita de impostos e [a] arrecadação do governo. Em relação aos juros da dívida pública, cito o aumento de indicadores como a taxa Selic e o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]”, disse Fernando Rocha.
*Com informações da Agência Brasil
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