domingo, 30 de novembro de 2014

Veja como garantir a segurança das crianças durante a viagem de férias


Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação/Ilustração
Verão e férias escolares chegando. A criançada ficará mais tempo em casa e poderá se divertir em parques, piscinas, na praia. Embora tudo seja muito saudável, este ‘gás’ todo dos pequenos precisa ser equilibrado e contar com os cuidados dos pais e cuidadores.
É o que explica o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, profissional com mais de 30 anos experiência: “Os índices de acidentes com crianças aumentam muito justamente no período de férias. Não se deve interferir ou atrapalhar a diversão da criançada, mas é preciso ter a supervisão de um adulto”.
O médico, membro Sociedade Brasileira de Pediatria e especialista pelo General Pediatric Service da University of California/Los Angeles (Ucla), lista algumas dicas de segurança que podem contribuir para a tranquilidade dos pais nestas férias e ao longo do verão brasileiro, sem tirar o espírito da boa diversão.
Segundo o pediatra, recomendações simples, como respeitar os limites e indicações das faixas etárias para cada tipo de brinquedo ou locais de acesso permitidos nos parques, são também atitudes preventivas.
Confira abaixo algumas dicas do pediatra Sylvio Renan, autor do Blog do Pediatra e do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”.
Supervisão de um adulto: Nenhuma criança deve ficar sozinha sem a supervisão de um adulto. Isso ajuda na prevenção de acidentes e evita que seu filho/a se perca em locais públicos.
Em muitas situações, vale a pena colocar uma pulseira de identificação na criança, inserindo o nome e o telefone do responsável, facilitando a sua localização.
Alimentação: É importante deixar a criança bem hidratada, oferecendo água a cada hora. Quanto às comidas, o recomendável é que se dê preferência às frutas, legumes e verduras, evitando frituras e peixes, sobretudo provenientes de locais desconhecidos.
Exame Médico: Antes de frequentar a piscina de um clube (e mesmo do condomínio), a criança deve fazer exames médicos. Muitas doenças, como micoses, são facilmente transmitidas nesses locais.
Boias: Crianças menores devem utilizar boias ou pequenos coletes, de preferência aquelas que vão aos braços, pois proporcionam mais segurança. Boias de cintura podem ajudar a criança virar, não cumprindo seu principal papel, o de proteção.
Na praia ou piscina, mesmo fora da água, é preciso manter o uso de boias e/ou coletes. A criançada corre e brinca muito e, de repente, estão de novo dentro d´água, muitas vezes sem que o adulto perceba.
Ralos das Piscinas: Este é um alerta de extrema importância: estes mecanismos fazem a sucção da água e quando uma criança entra em contato pode vir a ter seus cabelos ou partes do corpo presos, gerando acidentes graves, às vezes até fatais.
O ideal é que as piscinas tenham dispositivos que evitem esta sucção, e os pais devem orientar e monitorar os pequenos para que não se aproximem destes ralos.
Exposição ao sol: O horário de exposição aos raios solares é de até às 10h e após às 17h.
Protetor solar: Ele deve ser aplicado a cada hora, sempre homogeneamente. É preciso esperar cerca de 10 minutos após a aplicação, para então a criança entrar na água. Sob sol muito intenso, nos horários de pico, o protetor não evita queimaduras.
Mas, atenção: bebês com idades abaixo de 6 meses não podem usar protetores solares e os cuidados devem ser mais intensos, evitando-se a exposição ao sol.
Roupas: Roupas escuras absorvem muito calor. Priorize roupas leves e de cores claras.

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