sábado, 29 de novembro de 2014

Trabalhadores demitidos da Iesa fazem protesto em Charqueadas, RS

Grupo de 200 pessoas participa de manifestação no Centro da cidade.
Prefeitura vai iniciar distribuição de cestas básicas na segunda-feira (1).

Ivani Schütz Da RBS TV
Manifestação interrompeu trânsito em vias de Charqueadas (Foto: Ivani Schütz/RBS TV)Manifestação interrompeu trânsito nesta sexta-feira em vias de Charqueadas (Foto: Ivani Schütz/RBS TV)
Os trabalhadores da fábrica da Iesa Óleo & Gás organizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (28) em Charqueadas, na Região Carbonífera do Rio Grande do Sul, contra a demissão em massa na empresa e pela retomada do polo naval do Jacuí. O ato começou por volta das 8h no Centro da cidade e reúne aproximadamente 200 pessoas.
Grupo de trabalhadores da Iesa faz protesto em Charqueadas (Foto: Ivani Schütz/RBS TV)Grupo de trabalhadores da Iesa faz protesto
(Foto: Ivani Schütz/RBS TV)
Os manifestantes interromperam o trânsito nas ruas da região e protestam com o auxílio de um caminhão com alto-falante, locado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas (Sindimetal). O prefeito Davi Gilmar Souza discursou para os trabalhadores. “Não vamos aceitar mais um escândalo na cidade”, disse.
Na próxima semana, a prefeitura vai iniciar a distribuição de cestas básicas para as famílias dos trabalhadores demitidos da Iesa. Uma nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT), em Porto Alegre, está marcada para quarta-feira (3). O objetivo será buscar um acordo entre as partes envolvidas no processo sobre mais de mil demissões da unidade.
Na semana passada, a Petrobras anunciou a rescisão de contrato com a empresa investigada na Operação Laja Jato da Polícia Federal para produzir módulos de plataformas de petróleo na fábrica de Charqueadas, em um contrato de R$ 1,3 bilhão. Com isso, a empresa, que enfrenta dificuldades financeiras, comunicou os trabalhadores sobre as demissões.
O Grupo Inepar, proprietário da Iesa Óleo & Gás, apresentou na segunda (24) o seu plano de recuperação judicial à 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo.  Segundo o documento da empresa, o grupo diz “estabelecer a forma de pagamento de seus credores, sempre com vistas a atender aos seus melhores interesses”.

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