Famílias teriam pago associação para garantir terras em assentamento.
Caso deve ser investigado pela Polícia Federal, segundo o Incra.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Rondônia
(Incra) está alertando agricultores sobre um golpe que estaria sendo
aplicado na zona rural de Monte Negro (RO), distante cerca de 250
quilômetros de Porto Velho. De acordo com o superintendente do órgão,
Luís Flávio de Carvalho, uma suposta associação estaria cobrando uma
quantia em dinheiro de famílias para assegurar lotes na reserva indígena
Uru-Eu-Wau-Wau, localizada na Linha C-0, em Campo Novo de Rondônia.
O superintendente assegura que a prática é ilegal e o caso deve ser
investigado pela Polícia Federal. De acordo com Carvalho, não há nenhum
projeto de assentamento na reserva indígena, e reiterou ainda que o
Incra não cobra qualquer valor para assentar famílias. "Isso é um golpe e
as pessoas devem se alertar. Para entrar no projeto de reforma agrária é
preciso procurar o instituto e não é cobrado nada das famílias", disse.
O agricultor Nivaldo de Oliveira, de 50 anos, que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Monte Negro disse que várias pessoas o procuraram para se filiar ao sindicato informando que a suposta associação garantiu que a filiação ao sindicato era um dos requisitos para conseguir a terra, No entanto, o presidente afirma que ficou surpreso quando procurado pelas famílias e tentou alertá-las sobre o golpe. "Eu sempre oriento as famílias a procurar o Incra, porque pagar para garantir terra é uma fria", garantiu Oliveira.
Nivaldo conta ainda que um familiar caiu no golpe e teria pago a quantia de R$ 600 para garantir um lote de terra. "Meu cunhado disse que um integrante da suposta associação dizia para as pessoas que o Incra iria fazer o assentamento na reserva indígena, mas, para agilizar o processo da papelada, as famílias precisariam pagar. Algumas pessoas pagavam mais outras menos, mas diversas pagaram", informou.
Segundo o superintendente do Incra, ainda não foi possível calcular o número de pessoas lesadas, mas destacou que o instituto já acionou a Polícia Federal que deve investigar a suposta associação e responsabilizar criminalmente os envolvidos.
O agricultor Nivaldo de Oliveira, de 50 anos, que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Monte Negro disse que várias pessoas o procuraram para se filiar ao sindicato informando que a suposta associação garantiu que a filiação ao sindicato era um dos requisitos para conseguir a terra, No entanto, o presidente afirma que ficou surpreso quando procurado pelas famílias e tentou alertá-las sobre o golpe. "Eu sempre oriento as famílias a procurar o Incra, porque pagar para garantir terra é uma fria", garantiu Oliveira.
Nivaldo conta ainda que um familiar caiu no golpe e teria pago a quantia de R$ 600 para garantir um lote de terra. "Meu cunhado disse que um integrante da suposta associação dizia para as pessoas que o Incra iria fazer o assentamento na reserva indígena, mas, para agilizar o processo da papelada, as famílias precisariam pagar. Algumas pessoas pagavam mais outras menos, mas diversas pagaram", informou.
Segundo o superintendente do Incra, ainda não foi possível calcular o número de pessoas lesadas, mas destacou que o instituto já acionou a Polícia Federal que deve investigar a suposta associação e responsabilizar criminalmente os envolvidos.
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