sábado, 29 de novembro de 2014

Efeito dominó na corrupção petista na Petrobras: investigação na Suíça pode derrubar novos suspeitos.


A investigação na Suíça que levou à descoberta dos cerca de US$ 26 milhões escondidos no exterior pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, é muito mais ampla. Tão extensa que poderá levar à descoberta de novas pessoas envolvidas no esquema de corrupção, segundo os procuradores brasileiros que viajaram para a Suíça para repatriar o dinheiro. A convite dos suíços, eles analisam a movimentação nas contas bancárias de Costa.
- Na verdade, a investigação vai além de Paulo Roberto Costa – disse Delton Dallagnol, um dos procuradores. Segundo os procuradores, ao investigarem toda a cadeia de pagamentos, os suíços tentam identificar todos os envolvidos. Podem ser brasileiros ou estrangeiros. - Eles (os suíços) podem alcançar pessoas que a gente nem imaginava que existissem e que estão aqui também. A ideia é sobrepor o que as duas investigacões (na Suíça e no Brasil) tem – explicou Delton. 
A investigação na Suíça corre em paralelo com a investigação brasileira. E a ideia é cruzar os dados dos dois lados. - As investigações deles são muito boas, avançaram bastante, e a cooperação é ampla. Não estão medindo esforços para investigar esse caso e adotar todas as providencias cabíveis – afirmou o procurador Eduardo Pelella, que é chefe de gabinete do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. 
Por conta de um acordo de sigilo total com os suíços, os três procuradores – Pelella, Dallagnol e Orlando Martello – não quiseram dar nenhuma informação sobre o que viram ou descobriram no exame da movimentação das contas de Paulo Roberto Costa. E se negaram a especular se outros envolvidos poderiam ser brasileiros ou estrangeiros. Pelella insistiu que o sigilo precisa ser mantido, para não se fechar a porta da colaboração com os suíços, que ele considera muito boa:
- Não dá para fechar esse canal, senão mata a galinha de ovos e anos poupados de trabalho – afirmou Pelella. Perguntado sobre o que falta para o dinheiro de Costa voltar ao Brasil, o procurador explicou que agora é uma questão de procedimento da Suíça. - É questão procedimental, que diz respeito ao Ministério Publico suíço – afirmou. (O Globo) BLOG DO CORONEL

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