Diante de uma plateia formada por catadores de materiais
reciclados, artesãos, rendeiras e pequenos produtores rurais, o
secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, disse que o
maior desafio desse ramo da atividade é tornar o país mais “justo, igual
e democrático”. Singer discursou para os quase 1,5 mil participantes da
3ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes), aberta ontem
(27). “A economia solidária ainda tem muito o que dar, temos que
estender a economia solidária ao ensino das crianças e dos jovens, temos
que aprimorar todos os esforços coletivos para que os brasileiros
tenham a vida que merecem, tornando o país mais justo, mais igual e
democrático”, defendeu. Singer, que, desde 2003, comanda a secretaria
ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, defende a economia solidária
como alternativa à exclusão social promovida pelas chamadas políticas
neoliberais. Segundo ele, a economia solidária surge como reação “à
exclusão social, à penúria, à perda do autorrespeito e da esperança, o
que leva alguns a encará-la como compensação às injustiças do
capitalismo”. POLITICA LIVRE
Luciano Nascimento, Agência Brasil
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