Na dieta paleolítica são excluídos alimentos bastante presentes no nosso dia a dia
Almoço e jantar não estão
garantidos. Refeição é sorte e esforço: pode ser caça que se pega na
selva ou fruta encontrada no caminho. É preciso estar atento para comer e
para não virar comida, já que uma fera pode aparecer a qualquer
momento. Assim era o mundo há milhões de anos. Para algumas pessoas,
ainda é. Pelo menos no cardápio.
A
dieta paleolítica, mania do momento entre famosos como Miley Cyrus e
Megan Fox, não é uma modinha: é uma reeducação alimentar. Ela retoma os
hábitos alimentares que acompanharam o homem por quase três milhões de
anos.
Segundo os pesquisadores, o
corpo do homem já se acostumou a comer desse jeito, explica o
nutricionista Daniel Cady. “As pesquisas focam os hábitos alimentares
antes do homem dominar a agricultura. Era uma dieta com algumas raízes,
frutas fibrosas, verduras, carne, ovos e, às vezes, nozes e castanhas ou
mel. O mais natural possível”, conta.
A
vantagem da dieta paleolítica em relação às outras é não exigir
controle muito criterioso de calorias, aponta a nutricionista Vanessa
Bulcão. “Ela busca o consumo de alimentos na forma mais natural
possível. Evitando os alimentos prejudiciais à nossa saúde, como os
industrializados, os quais não existiam na era Paleolítica,
principalmente carboidratos refinados, gorduras trans, corantes,
adoçantes”, afirma Vanessa. A especialista sugere a dieta para prevenir
doenças como diabetes, hipertensão e até mesmo câncer.
Para cada um
Na dieta paleolítica são excluídos alimentos bastante presentes no nosso dia a dia: leite e derivados, cereais como feijão e trigo, massas e todo açúcar refinado que está na confeitaria tradicional, por exemplo, ficam de fora. Em compensação é permitido comer omeletes, folhas, frutas e vegetais à vontade. “O profissional vai explicar como baleancear os nutrientes. Algumas pessoas podem sentir tontura nos primeiros dias, mas é a readaptação do corpo”, explica Daniel.
Na dieta paleolítica são excluídos alimentos bastante presentes no nosso dia a dia: leite e derivados, cereais como feijão e trigo, massas e todo açúcar refinado que está na confeitaria tradicional, por exemplo, ficam de fora. Em compensação é permitido comer omeletes, folhas, frutas e vegetais à vontade. “O profissional vai explicar como baleancear os nutrientes. Algumas pessoas podem sentir tontura nos primeiros dias, mas é a readaptação do corpo”, explica Daniel.
Vanessa
Bulcão acredita que a reeducação alimentar deve ser associada a
atividade física. Além da combinação aumentar a qualidade de vida, ajuda
a quem busca perda de peso.
Daniel
lembra que, antes de aderir a qualquer dieta, é preciso procurar um
nutricionista. “Pode ser perigoso mudar os hábitos alimentares
radicalmente sem exames que mostrem a situação do próprio corpo”, diz o
especialista.
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