sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pai diz que filho não é vacinado por falta de agulha em posto de Macapá


Episódio teria ocorrido no posto Álvaro Corrêa, na Zona Norte da cidade.
Prefeitura de Macapá diz que estoque de agulhas está abastecido.

Dyepeson Martins Do G1 AP
Márcio Ferreira, de 25 anos, e o filho Idean Ferreira, de 1 ano e 2 meses (Foto: Areta Araújo/Arquivo Pessoal)Márcio Ferreira e o filho Idean Ferreira, de 1 ano e 2 meses (Foto: Areta Araújo/Arquivo Pessoal)
“Me pediram para comprar agulha para vacinar o meu filho no posto de saúde”, relatou o universitário Márcio Ferreira, de 25 anos, sobre o episódio ocorrido na segunda-feira (29), na Unidade Básica de Saúde (UBS) Álvaro Corrêa, no bairro São Lázaro, Zona Norte de Macapá. O acadêmico aguardava no posto pela vacina de imunização do bebê Idean Ferreira, de um ano e dois meses, quando foi informado por uma funcionária a respeito da falta de agulhas para vacinar crianças menores de dois anos, segundo o pai. A prefeitura de Macapá admitiu a carência do material no posto, mas disse que o problema já foi resolvido.
Unidade Básica de Saúde Álvaro Correa (Foto: Graziela Miranda/G1)Unidade Básica de Saúde (UBS) Álvaro Corrêa
(Foto: Graziela Miranda/G1)
“Os pais estão tendo que ir em uma farmácia no Centro da cidade para comprar a agulha, levar no posto, e só assim vacinar os seus filhos. Há quase um mês isso acontece. Eu fiquei na fila de espera para a enfermeira me informar que só tem agulha para crianças maiores de dois anos. Para os pais que não têm dinheiro a situação complica ainda mais”, indignou-se.
A coordenadora municipal de imunização, Jorsette Cantuária, afirmou que somente na sexta-feira (26) houve carência no estoque de agulhas no posto de saúde. Ela ressalta que o município utiliza cerca de 5 mil agulhas semanais em vacinas de imunização, o que acaba acarretando na falta do material.
“Eu mesmo deixei as agulhas no posto ainda pela manhã [desta segunda-feira]. Ela não é vendida normalmente em Macapá. Então pode ocorrer morosidade e atrasos na entrega, o que acaba deixando os postos com um ou dois dias sem os materiais, mas nunca mais do que isso. Nenhum funcionário está orientando os pais a comprarem esta agulha, que custa R$ 0,87”, reforçou a coordenadora.

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