Prefeitura, Polícia Militar e sindicatos do transporte coletivo se reúnem nesta tarde para definir horários dos ônibus
A onda de atentados que persiste há cinco dias já impacta em toda a população. Na tarde de terça-feira o comércio liberou
mais cedo seus funcionários diante do anuncio que o transporte coletivo
iria parar por volta das 18h30min. Nesta quarta-feira, a rotina dos
trabalhadores pode ser novamente alterada. No início da tarde a Polícia Militar deve se reunir com a Prefeitura de Florianópolis para definir novas estratégias.
Por enquanto a orientação da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis é manter a rotina normal. A Polícia Militar esteve reunida na tarde de terça-feira no Quartel do Comando Geral, com representantes da CDL, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) e Prefeitura Municipal para tratar de assuntos relativos à segurança do comércio, dos funcionários e clientes em razão dos ataques que estão ocorrendo na Grande Florianópolis.
Conforme a assessoria da CDL, até o momento não houve nenhuma orientação para que lojistas fechem mais cedo, mas a decisão depende de cada empresário. Por enquanto o prejuízo mais notável é o clima de insegurança dos comerciantes e trabalhadores que muitas vezes não sabem como vão voltar para casa.
Nesta tarde representantes do CDL estarão reunidos para avaliar o quanto a onda de atentados já trouxe de prejuízos econômicos ao comércio. A CDL também mantém contato com o Sindicato do Trabalhadores do Transporte Urbano (Sintraturb) acompanhando as possíveis alterações no horário do transporte coletivo.
Prefeitura discute horário de ônibus
A Secretaria de Transportes de Florianópolis se reúne a partir das 14h desta tarde com o Sintraturb, Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), Polícia Militar e Guarda Municipal para definir os horários do transporte coletivo. O objetivo, segundo a assessoria da Prefeitura é estender o horário das linhas para que toda a população tenha mais tranquilidade na hora de voltar para casa.
Comércio fecha mais cedo
Para evitar novos ataques, na terça-feira o Sintraturb paralisou o serviço após às 18h30 até às 6h15 de quarta-feira. Além de insegurança, os ataques trazem prejuízos à economia catarinense, já que a sensação de medo e o horário reduzido dos ônibus faz com que os empresários tomem medidas, como a dispensa dos funcionários antes do fim do expediente.
Para o presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, as ações da criminalidade estão ultrapassando todos os limites. Ele salienta o pânico que está espalhado na sociedade que, acuada, já não sabe o que fazer, para onde ir, o que esperar e como se proteger. Segundo a AEMFLO, o horário reduzido dos ônibus faz com que os empresários tomem medidas, como a dispensa dos funcionários antes do fim do expediente.
A Imperador Calçados, localizada no Kobrasol, fechou as portas mais cedo na terça-feira. Segundo a gerente da loja, Arisa de Campos o movimento caiu cerca de 80% e com o clima de insegurança predominando a decisão foi de liberar os funcionários mais cedo.
Na indústria a situação também se repetiu. Segundo o proprietário da empresa Décio Indústria Metalúrgica, Décio Giacomelli, a empresa enfrenta dificuldades com a assiduidade dos funcionários que com medo dos ataques chegam mais tarde e precisam sair mais cedo.
Greve dos bancos e coleta de lixo continuam
Em meio ao clima de insegurança as greves dos bancos e a da Comcap contribuem para desestabilizar a cidade. Na terça-feira, trabalhadores da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) anunciaram greve por tempo indeterminado.
A contraproposta apresentada pela direção da Comcap foi discutida na manhã desta quarta-feira, mas trabalhadores decidiram pela continuidade da greve. Segundo a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) as propostas apresentadas não avançaram em pontos importantes e a paralisação continua por tempo indeterminado.
Também estão em greve desde terça-feira bancários de todo o país. Na Grande Florianópolis, conforme a assessoria de imprensa do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e região, todas as agências da Caixa Econômica Federal e Banrisul aderiram à greve na região. Assim como 80% dos estabelecimentos do Banco do Brasil e três agências de bancos privados.
Por enquanto a orientação da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis é manter a rotina normal. A Polícia Militar esteve reunida na tarde de terça-feira no Quartel do Comando Geral, com representantes da CDL, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) e Prefeitura Municipal para tratar de assuntos relativos à segurança do comércio, dos funcionários e clientes em razão dos ataques que estão ocorrendo na Grande Florianópolis.
Conforme a assessoria da CDL, até o momento não houve nenhuma orientação para que lojistas fechem mais cedo, mas a decisão depende de cada empresário. Por enquanto o prejuízo mais notável é o clima de insegurança dos comerciantes e trabalhadores que muitas vezes não sabem como vão voltar para casa.
Nesta tarde representantes do CDL estarão reunidos para avaliar o quanto a onda de atentados já trouxe de prejuízos econômicos ao comércio. A CDL também mantém contato com o Sindicato do Trabalhadores do Transporte Urbano (Sintraturb) acompanhando as possíveis alterações no horário do transporte coletivo.
Prefeitura discute horário de ônibus
A Secretaria de Transportes de Florianópolis se reúne a partir das 14h desta tarde com o Sintraturb, Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), Polícia Militar e Guarda Municipal para definir os horários do transporte coletivo. O objetivo, segundo a assessoria da Prefeitura é estender o horário das linhas para que toda a população tenha mais tranquilidade na hora de voltar para casa.
Comércio fecha mais cedo
Para evitar novos ataques, na terça-feira o Sintraturb paralisou o serviço após às 18h30 até às 6h15 de quarta-feira. Além de insegurança, os ataques trazem prejuízos à economia catarinense, já que a sensação de medo e o horário reduzido dos ônibus faz com que os empresários tomem medidas, como a dispensa dos funcionários antes do fim do expediente.
Para o presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, as ações da criminalidade estão ultrapassando todos os limites. Ele salienta o pânico que está espalhado na sociedade que, acuada, já não sabe o que fazer, para onde ir, o que esperar e como se proteger. Segundo a AEMFLO, o horário reduzido dos ônibus faz com que os empresários tomem medidas, como a dispensa dos funcionários antes do fim do expediente.
A Imperador Calçados, localizada no Kobrasol, fechou as portas mais cedo na terça-feira. Segundo a gerente da loja, Arisa de Campos o movimento caiu cerca de 80% e com o clima de insegurança predominando a decisão foi de liberar os funcionários mais cedo.
Na indústria a situação também se repetiu. Segundo o proprietário da empresa Décio Indústria Metalúrgica, Décio Giacomelli, a empresa enfrenta dificuldades com a assiduidade dos funcionários que com medo dos ataques chegam mais tarde e precisam sair mais cedo.
Greve dos bancos e coleta de lixo continuam
Em meio ao clima de insegurança as greves dos bancos e a da Comcap contribuem para desestabilizar a cidade. Na terça-feira, trabalhadores da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) anunciaram greve por tempo indeterminado.
A contraproposta apresentada pela direção da Comcap foi discutida na manhã desta quarta-feira, mas trabalhadores decidiram pela continuidade da greve. Segundo a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) as propostas apresentadas não avançaram em pontos importantes e a paralisação continua por tempo indeterminado.
Também estão em greve desde terça-feira bancários de todo o país. Na Grande Florianópolis, conforme a assessoria de imprensa do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e região, todas as agências da Caixa Econômica Federal e Banrisul aderiram à greve na região. Assim como 80% dos estabelecimentos do Banco do Brasil e três agências de bancos privados.
DIÁRIO CATARINENSE
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