Aldísio Pereira Barbosa, de 47 anos, é praticante de parapente e paramotor.
Estrutura está sendo testada para voo, que deve ocorrer ainda este ano.
Primeiro voo de paratrike deve ocorre ainda este ano em Rio Branco (Foto: Aldisio Pereira/VC no G1)
O interesse do controlador de voo Aldisio Pereira Barbosa, de 47 anos,
por esportes radicais é anterior à sua chegada ao Acre, em 2011. Ele já
praticava o parapente no Ceará, estado onde nasceu. E em Rio Branco,
devido às condições do vento, a prática mais comum é o paramotor. No
entanto, o cearense se prepara para voar pela primeira vez de paratrike.
A sugestão foi enviada pela plataforma VC no G1.O paratrike é uma derivação do paramotor, de acordo com Barbosa. "O paratrike é um esporte que envolve a vela do parapente, a motorização, que fica acoplado na estrutura metálica do equipamento. Pode ser uma estrutura básica com três rodas ou mais complexa com mais carenagem", explica.
O esportista conta que, no momento, está fazendo testes com três estruturas para verificar qual se adapta melhor. Ele garante que o voo, cuja velocidade deve variar de 35 a 40 km/h, será feito até o final do ano.
Cearense conta que ainda testes da estrutura para o paratrike estão sendo feitos (Foto: Aldisio Pereira/VC no G1)
"Estamos buscando o equipamento ideal, tem que permitir o deslocamento
rápido, sem peso. Eu já fiz três estruturas e estou experimentando para
ver qual delas vai realmente ser mais adequado para voar. Será um voo
pairado, panorâmico, que é possível observar a paisagem", fala.Barbosa afirma ser o primeiro a voar de paratrike no estado. A maior dificuldade enfrentada é a questão do vento, que não apresenta as melhores condições para a prática do esporte. No entanto, o paratrike tem a vantagem de permitir um passageiro no voo.
"Eu serei o primeiro a voar de paratrike aqui no Acre. A vantagem desse sistema é que permite voar com outra pessoa, com um passageiro. A grande dificuldade que temos é a questão da aerologia. Com o calor e sem vento, a gente pena um pouco para decolar", conta.
Nota da Redação: Segundo Barbosa, desde 2011 o parapente e paramotor é praticado no Acre. Cerca de 12 pessoas já estão voando e outros se preparam. É por meio de cursos com instrutores de outros estados que o grupo cresce em Rio Branco.
Os treinos, normalmente, ocorrem no estacionamento do estádio Arena da Floresta e no município de Senador Guiomard, distante 24 km da capital. E para o futuro, o projeto é a criação de uma federação, que terá o objetivo de fomentar a prática dos esportes radicais entres os acreanos.
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