sexta-feira, 3 de outubro de 2014

No AC, cearense se prepara para voar pela primeira vez de paratrike


Aldísio Pereira Barbosa, de 47 anos, é praticante de parapente e paramotor.
Estrutura está sendo testada para voo, que deve ocorrer ainda este ano.

Aldisio Pereira Barbosa Internauta, Rio Branco, AC
Primeiro voo de paratrike deve ocorre ainda este ano em Rio Branco (Foto: Aldisio Pereira/VC no G1)Primeiro voo de paratrike deve ocorre ainda este ano em Rio Branco (Foto: Aldisio Pereira/VC no G1)
O interesse do controlador de voo Aldisio Pereira Barbosa, de 47 anos, por esportes radicais é anterior à sua chegada ao Acre, em 2011. Ele já praticava o parapente no Ceará, estado onde nasceu. E em Rio Branco, devido às condições do vento, a prática mais comum é o paramotor. No entanto, o cearense se prepara para voar pela primeira vez de paratrike. A sugestão foi enviada pela plataforma VC no G1.
O paratrike é uma derivação do paramotor, de acordo com Barbosa. "O paratrike é um esporte que envolve a vela do parapente, a motorização, que fica acoplado na estrutura metálica do equipamento. Pode ser uma estrutura básica com três rodas ou mais complexa com mais carenagem", explica.
O esportista conta que, no momento, está fazendo testes com três estruturas para verificar qual se adapta melhor. Ele garante que o voo, cuja velocidade deve variar de 35 a 40 km/h, será feito até o final do ano.
Cearense conta que ainda testes da estrutura para o paratrike estão sendo feitos (Foto: Aldisio Pereira/VC no G1)Cearense conta que ainda testes da estrutura para o paratrike estão sendo feitos (Foto: Aldisio Pereira/VC no G1)
"Estamos buscando o equipamento ideal, tem que permitir o deslocamento rápido, sem peso. Eu já fiz três estruturas e estou experimentando para ver qual delas vai realmente ser mais adequado para voar. Será um voo pairado, panorâmico, que é possível observar a paisagem", fala.
Barbosa afirma ser o primeiro a voar de paratrike no estado. A maior dificuldade enfrentada é a questão do vento, que não apresenta as melhores condições para a prática do esporte. No entanto, o paratrike tem a vantagem de permitir um passageiro no voo.
"Eu serei o primeiro a voar de paratrike aqui no Acre. A vantagem desse sistema é que permite voar com outra pessoa, com um passageiro. A grande dificuldade que temos é a questão da aerologia. Com o calor e sem vento, a gente pena um pouco para decolar", conta.
Nota da Redação:  Segundo Barbosa, desde 2011 o parapente e paramotor é praticado no Acre. Cerca de 12 pessoas já estão voando e outros se preparam. É por meio de cursos com instrutores de outros estados que o grupo cresce em Rio Branco.
Os treinos, normalmente, ocorrem no estacionamento do estádio Arena da Floresta e no município de Senador Guiomard, distante 24 km da capital. E para o futuro, o projeto é a criação de uma federação, que terá o objetivo de fomentar a prática dos esportes radicais entres os acreanos.

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