A presidente do Instituto Brasil, Dalva
Sele, apresentou ao jornal Correio, 17 documentos da contabilidade da
ONG com movimentações financeiras e registros de cheques que mostram
possíveis relações entre o instituto e petistas baianos.
Segundo jornal, no lote de cópias dos
documentos que Dalva diz ter, dois se referem a campanha do senador
Walter Pinheiro (PT) para prefeito de Salvador em 2008.
O primeiro é reprodução de um relatório
contendo dados sobre três cheques do instituto na agência do banco do
Brasil, no bairro do Rio Vermelho. A dois deles - números 850761 e
850023-, são atribuídos o valor de R$ 100 mil cada. O terceiro de número
850916, tem valor de R$ 60 mil.
Na série de documentos encaminhados por
Dalva há cópia de um comprovante de transferência eletrônica feita a
partir da conta do instituto do Bradesco, que fica na avenida Tancredo
Neves, no valor de R$ 35 mil. O favorecido é Francisco Fidalgo Sanchez,
irmão da deputada Maria Del Carmen (PT).
Ainda de acordo com Dalva, a
transferência datada de 25 de janeiro de 2006, teve como destino a
campanha da então vereadora de Salvador, à Assembleia Legislativa da
Bahia (Alba), quando recebeu 19 mil votos, mas não conseguiu se
reeleger. Anteriormente, Maria tinha dito que de fato recebeu dinheiro
mas que se tratava do pagamento de um empréstimo.
Outro comprovante, é datado de 28 de
fevereiro de 2008, e mostra depósito na conta de Vicente Neto, ligado ao
PCdoB, ex-dirigente da CUT.
Vicente rebateu dizendo que nunca recebeu qualquer pagamento da instituição e disse que ele mesmo fez a depósito.
Ainda segundo a publicação, na lista de
ex-empregados da ONG constam o nome da mulher Ney Campelo, secretário
especial de assuntos para Copa , ligado ao PCdoB. A cópia do contra
cheque mostra que Ednalva Lago exerceu a função de gerente de pedagogia
da ONG entre julho de 2006 a fevereiro de 2007.
Já o filho da deputada Maria Del Carmen,
exerceu cargo de coordenador, entre setembro de 2005 a junho de 2006.
Segunda Dalva, não nenhuma irregularidade, mas ela quis mostrar o quanto
era conhecida entre petistas e militantes do PCdoB.
Outra cópia traz o nome de Sandra Helena
Pelegrino Marques, segundo Dalva, ela é irmã do deputado Pelegrino, e
foi ex-diretora da ONG entre julho e outubro de 2006. Em outro documento
surge nome de George Portela, primo de Pelegrino, que aparece como
coordenador de projetos do Instituto Brasil.
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